A solidão como experiência central no totalitarismo no pensamento de Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.20873/rpv6n2-05Resumo
Dentro do pensamento arenditiano, a experiência da solidão é uma das formas mais radicais de afastamento do ser humano da própria humanidade. Para Arendt existem caminhos que podem apontar e conduzir à solidão, e que devem ser vigiados e evitados. Arendt entende que esta experiência tão radical atinge seu ápice no contexto do totalitarismo, em especial nos campos de concentração. A solidão se torna estrutural e é fabricada continuamente no contexto totalitário. Como experiencia onde a pessoa se perde do mundo, dos outros e de si mesma, a solidão é usada pelo regime totalitário como antecipação do aniquilamento final, onde a pessoa se torna um mero feixe vital, um morto vivo, sem expressão do ser pessoa, restando apenas o aniquilamento nos campos.
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