Agustín de Hipona en la obra arendtiana temprana
DOI:
https://doi.org/10.20873/rpv6n2-06Resumo
Resumo. Hannah Arendt. Educação inicial. Agostinho de Hipona.
Este artigo faz parte de uma investigação em andamento, na qual exploramos a leitura de arendtiana de Agostinho de Hipona, partindo da obra inicial, O conceito de Amor em Santo Agostinho. Consideramos que a investigação da dissertação doutoral, obra tão pouco explorada pelos seus mais relevantes intérpretes, pode nos dar novas chaves de leitura da teoria política de Hannah Arendt, tornando mais complexa nossa abordagem na sua leitura heterodoxa da tradição do pensamento filosófico. Segundo a nossa hipótese, é na tese doutoral de 1929 que a dimensão política do problema, em um sentido amplo, começa a emergir, sobretudo a partir da questão do que é especificamente humano, sempre sujeito à constante tensão entre um “não mais” e um “ainda não”. Somente em posteriores trabalhos a leitura da fonte agostiniana – focada cada vez mais nas Confissões e na Cidade de Deus – fica articulada explicitamente com a elaboração da trama mais conhecida da fenomenologia da ação política; na qual numerosos e importantes intérpretes têm situado a reviravolta da política para a aluna do Heidegger e Jaspers (Young Bruehl; Canovan; Benhabib; Forti). Embora essas autoras reconheçam a formação inicial e a sua influência sobre a filosofia de Arendt, em geral, todas elas acentuam a ruptura com a sua formação universitária em filosofia e teologia.
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