AVALIAÇÃO DO PERFIL SOCIOECONÔMICO DE ÓBITOS POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM PALMAS-TO, NO PERÍODO DE 2014 A 2016

Autores

  • EDUARDO LUIZ ALVES DE SOUSA Universidade Federal do Tocantins
  • Luiz Alberto De Melo Universidade Federal do Tocantins
  • Giuliane Sayuri Araujo Toome Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Tocantins
  • Laura Barcelos Azzam Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Tocantins
  • Ricardo Rodrigues Goulart Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Tocantins
  • Bruno Garcia Simões Favaretto Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Tocantins
  • Virgílio Ribeiro Guedes Docente, Médico Patologista, Universidade Federal do Tocantins, Tocantins, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n2p17

Resumo

RESUMO

Doenças Cardiovasculares (DCVs) são patologias caracterizadas por complicações do débito ou da função cardíaca e de sua subsequente perfusão pelos vasos, que podem estar obstruídos ou rompidos. A caracterização das complicações por DCVs permitem adequado planejamento em Saúde Pública, tanto preventivo quanto remediativo. Buscou-se investigar a associação entre as desigualdades sociais e a mortalidade por Doenças Cardiovasculares na cidade de Palmas, TO, e identificar as populações mais vulneráveis e expostas a fim de elaborar estratégias de intervenção e prevenção mais eficazes. Realizou-se estudo quantitativo com base nos registros de óbitos causados por DCVs, emitidos entre 2014 e 2016 pelo Sistema de Verificação de Óbito de Palmas. Dos 82 prontuários analisados referentes a óbitos em Palmas, a causa da morte foi Infarto Agudo do Miocárdio em 42,8% dos pacientes, dos quais 63,4% residiam na periferia de Palmas e 59,8% era do sexo masculino. Observou-se que 58,5% dos prontuários constavam estado civil casado ou em união estável, ante 41,5% entre viúvos ou solteiros. Os óbitos ocorreram principalmente entre a 5ª e 8ª década de vida (81,5%). O estudo demonstrou que a maioria dos indivíduos tinha renda declarada de 1 a 2 salários mínimos (correspondendo a 48,8% do total de prontuários, já que apenas 70,2% dos que continham informações de renda declarada) e escolaridade baixa (39% com ensino fundamental incompleto). Os dados encontrados corroboram com os levantamentos nacionais quanto ao perfil socioeconômico, renda e escolaridade, consoando que os pacientes do sexo masculino, com menor nível socioeconômico e baixa renda são a maioria das vítimas fatais dos desfechos de DCVs.

Palavras-chave: Doenças Cardiovasculares; Mortalidade; Desigualdade Social.

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Publicado

2020-07-27

Como Citar

ALVES DE SOUSA, E. L., De Melo, L. A., Araujo Toome, G. S., Azzam, L. B., Rodrigues Goulart, R., Favaretto, B. G. S., & Ribeiro Guedes, V. (2020). AVALIAÇÃO DO PERFIL SOCIOECONÔMICO DE ÓBITOS POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM PALMAS-TO, NO PERÍODO DE 2014 A 2016. Revista De Patologia Do Tocantins, 7(2), 17–21. https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n2p17

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