SÍNDROME HELLP: A CONDUTA OBSTÉTRICA E SUAS CONTROVÉRSIAS
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2018v5n3p75Resumo
RESUMO
A síndrome HELLP pode ocorrer na pré-eclâmpsia (PE) ou na eclampsia e se caracteriza pelo conjunto de sinais e sintomas associados à hemólise microangiopática, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia, podendo afetar 0,6% das gestações e 4-12% das pacientes com PE grave. Responsável por elevados índices de mortalidade materna e perinatal, a paciente pode apresentar-se com mal estar geral, epigastralgia, dor em hipocôndrio direito, náuseas ou vômitos, cefaléia, escotomas, associados a quadro hipertensivo e proteinúria. A conduta obstétrica na Síndrome HELLP ainda apresenta controvérsias na literatura, principalmente quando estamos diante de gestações em estágio inicial. Existem condutas favoráveis ao tratamento conservador no intuito de estabilizar a progressão da doença e reduzir a morbidade e mortalidade da mãe e do feto. Outras que postergam a interrupção da gestação por período de 48 horas nos menores de 34 semanas. E ainda temos condutas obstétricas que adotam a interrupção de emergência, independente da idade gestacional.
Palavras-chave: Síndrome HELLP, Pré-eclâmpsia grave, Eclâmpsia, gestação de alto risco.
ABSTRACT
HELLP syndrome is a clinical entity that can occur in pre-eclampsia or eclampsia and is characterized by presenting a set of signs and symptoms associated with mircroangiopathic hemolysis, raised elevated liver enzymes and thrombocytopenia, which may affect 0.6% of pregnancies and 4-12% of patients with severe PE. Responsible for high rates of maternal and perinatal mortality, the patient may present with general malaise, epigastralgia, right hypochondrium pain, nausea or vomiting, headache, scotomas, associated with hypertension and proteinuria. The obstetric behavior in HELLP syndrome is still controversial in the literature, especially when we are in the early stages of pregnancy. It was observed that some authors favor conservative treatment in order to stabilize the progression of the disease and reduce morbidity and mortality of the mother and the fetus. However, other authors take the course of postponing gestation of less than 34 weeks per 48-hour period. And we still have obstetric behaviors that adopt the emergency interruption, regardless of gestational.
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