DIAGNÓSTICO DE HANSENÍASE POR AVALIAÇÃO DE CONTATOS: ANÁLISE DE TENDÊNCIA E PERFIL DOS CASOS
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2021v8n4p36Resumo
Introdução: Palmas permanece como a capital mais hiperendêmica para hanseníase no Brasil. Objetivo: descrever a tendência dos indicadores operacionais e perfil dos casos diagnosticados por avaliação de contatos. Metodologia: Estudo de série temporal baseado em dados epidemiológicos relativos à hanseníase oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e de relatórios de capacitação. A análise de tendência incluiu modelos de regressão de Poisson por pontos de inflexão (Joinpoint), considerando-se os indicadores operacionais. Resultados: Verificou-se tendência de aumento na detecção de casos por avaliação de contatos (Annual Percent Change [APC] = 62,5; IC95% 35,4 a 29,5) entre 2010 e 2017, detecção por demanda espontânea (APC=88,7; IC95% -25,1 a 350,6) entre 2015 e 2017, redução significativa de encaminhamentos (APC=21,6; IC95% -42,9 a -7,7) entre 2014 e 2017. Houve aumento significativo para a proporção de casos detectados por exame de coletividade (Average Annual Percent Change [AAPC] = 20,9; IC95% 7,1 a 36,5). Conclusão: O diagnóstico foi tardio para 95,92% dos contatos. A estratégia ouro adotada na execução desse projeto para o alcance de contatos para avaliação proporcionou significativa mudança no padrão dos indicadores operacionais da hanseníase, bem como um melhor controle da doença no município de Palmas.
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