RESGATE HISTÓRICO-CONCEITUAL DA AUTOMAÇÃO NO JORNALISMO

una mirada desde la Teoría del Actor-Red

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2025v11n1a15pt

Palavras-chave:

Automação no Jornalismo, Conceito, Teoria Ator-Rede

Resumo

Existem diferentes nomenclaturas utilizadas para definir as novas formas de produção e distribuição de notícias a partir da popularização da internet e seus avanços tecnológicos, como a automação. Este trabalho busca resgatar a história da introdução de tecnologias de automação no jornalismo, propondo uma análise sobre o conceito apresentado por diferentes autores. À luz da Teoria Ator-Rede (TAR), identificamos autores que relacionam, explicitamente, o conceito de automação a uma visão colaborativa entre actantes humanos e não-humanos, distanciando-se da polarização entre tecnologia e jornalismo. Essa perspectiva evidencia as associações dos actantes em co-criação, colaborativa e redistributiva com foco em soluções inovadoras no jornalismo.   

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marco Aurélio Boselli, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutor em Ciências pela Universidade de Campinas (Unicamp). Professor da Universidade Federal de Uberlândia.

Cristóvão Domingos de Almeida, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Doutor em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Mato Grosso. 

Bruno Bernardo de Araújo, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Doutor em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB). Professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Referências

Albert, R., & Barabási, A.-L. (2002). Statistical mechanics of complex networks. Review of Modern Physics, 74, 47–97.

Ali, W., & Hassoun, M. (2019). Artificial intelligence and automated journalism: Contemporary challenges and new opportunities. International Journal of Media, Journalism and Mass Communications (IJMJMC), 5(1), 40–49.

Anderson, C. W. (2012). Towards a sociology of computational and algorithmic journalism. New Media & Society, 15(7).

Barbosa, S. (2007). Jornalismo Digital em Base de Dados (JDBD) – um paradigma para produtos jornalísticos digitais dinámicos [Tese de doutorado, Universidade Federal da Bahia].

Berlo, D. K. (1999). O processo da comunicação: Introdução à teoria e à prática. Martins Fontes.

Carlson, M. (2014). The robotic reporter: Automated journalism and the redefinition of labor, compositional forms, and journalistic authority. Digital Journalism, 3(3), 416–431. https://doi.org/10.1080/21670811.2014.976412

Christofoletti, R. (2019). A crise do jornalismo tem solução? Estação das Letras e Cores.

Cox, M. (2000). The development of computer-assisted reporting. In Association for Education in Journalism and Mass Communication Southeast Colloquium (pp. 1–22).

Dalben, S. F. (2018). Cartografando o jornalismo automatizado: redes sociotécnicas e incertezas na redação de notícias por “robôs” [Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais].

D’Andréa, C. F. B., & Dalben, S. F. (2017). Redes sociotécnicas e controvérsias na redação de notícias por robôs. Contemporânea, 15(1), 118–140.

Dörr, K. N. (2016). Mapping the field of algorithmic journalism. Zurich Open Repository and Archive.

Ferreira, F. V., Boselli, M. A., Almeida, C. D., & Araújo, B. B. (2023). Automação no jornalismo: Resgate histórico-conceitual com base na Teoria Ator-Rede. In XIV Encontro Nacional de História da Mídia (pp. 1–15). Niterói: UFF; ALCAR.

Graefe, A. (2016). Guide to automated journalism. Columbia Academic Commons.

Latour, B. (2005). Reassembling the social: An introduction to actor-network-theory. Oxford University Press.

Maculan, B. C. M. S. (2015). Estudo e aplicação de metodologia para reengenharia de tesauro: Remodelagem do THESAGRO [Tese de doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais].

Maculan, B. C. M. D. S., & Lima, G. N. B. O. (2017). Buscando uma definição para o conceito de “conceito”. Perspectivas em Ciência da Informação, 22(2), 54–87.

Meyer, P. (1991). The new precision journalism. Indiana University Press.

Peters, J. (2021). How libel law applies to automated journalism. Online.

Primo, A., & Zago, G. Z. (2015). Who and what do journalism? Digital Journalism, 3(1), 38–52.

Thäsler-Kordonouri, S., & Barling, K. (2023). Automated journalism in UK local newsrooms: Attitudes, integration, impact. Journalism Practice, 19(1), 58–75. https://doi.org/10.1080/17512786.2023.2184413

Turner, F., & Hamilton, J. T. (2009, July 27–31). Accountability through algorithm: Developing the field of computational journalism. In Center for Advanced Study in the Behavioral Sciences Summer Workshop, Stanford University.

Van Dalen, A. (2012). The algorithms behind the headlines. Journalism Practice, 6(5–6), 648–658. https://doi.org/10.1080/17512786.2012.667268](https://doi.org/10.1080/17512786.2012.667268

Wölker, A., & Powell, T. E. (2022). Algorithms in the newsroom? News readers’ perceived credibility and selection of automated journalism. Journalism, 22(1), 86–103.

Publicado

2025-07-17

Como Citar

FERREIRA, Fernanda Vasques; BOSELLI, Marco Aurélio; ALMEIDA, Cristóvão Domingos de; ARAÚJO, Bruno Bernardo de. RESGATE HISTÓRICO-CONCEITUAL DA AUTOMAÇÃO NO JORNALISMO: una mirada desde la Teoría del Actor-Red. Revista Observatório , [S. l.], v. 11, n. 1, p. a15, 2025. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2025v11n1a15pt. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/16055. Acesso em: 5 dez. 2025.