QUE AUSCHWITZ NÃO SE REPITA: a educação contra a frieza na primeira infância
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n2p500Mots-clés :
Violência, perspectiva crítica, formaçãoRésumé
O artigo parte da consideração de que a história da humanidade carrega a marca da violência e de que o debate educacional carece de significado perante a violência. Fundamenta-se nas considerações de alguns autores da Teoria Crítica a fim de buscar a compreensão da exigência de meta educacional: que Auschwitz não se repita, proposta pelo pensador Theodor Adorno, que discute o percurso histórico da civilização em seu movimento contraditório de continuidade e ruptura, apontando que o progresso foi objetivamente tomado como parte de um processo social regressivo. Assim, defende que o trabalho de investigação da experiência formativa na primeira infância desponta como possibilidade de resistência ante à dominação. Conclui, com base no referencial teórico adotado, que por meio da educação e do esclarecimento numa perspectiva crítica produzir-se-ia uma educação contra a frieza, que carregue em si os germes de um projeto de emancipação humana.
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