QUE AUSCHWITZ NÃO SE REPITA: a educação contra a frieza na primeira infância

Auteurs-es

  • Tatiana Koschelny Pereira Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo

DOI :

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n2p500

Mots-clés :

Violência, perspectiva crítica, formação

Résumé

O artigo parte da consideração de que a história da humanidade carrega a marca da violência e de que o debate educacional carece de significado perante a violência. Fundamenta-se nas considerações de alguns autores da Teoria Crítica a fim de buscar a compreensão da exigência de meta educacional: que Auschwitz não se repita, proposta pelo pensador Theodor Adorno, que discute o percurso histórico da civilização em seu movimento contraditório de continuidade e ruptura, apontando que o progresso foi objetivamente tomado como parte de um processo social regressivo. Assim, defende que o trabalho de investigação da experiência formativa na primeira infância desponta como possibilidade de resistência ante à dominação. Conclui, com base no referencial teórico adotado, que por meio da educação e do esclarecimento numa perspectiva crítica produzir-se-ia uma educação contra a frieza, que carregue em si os germes de um projeto de emancipação humana.

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Biographie de l'auteur-e

Tatiana Koschelny Pereira, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo

Mestre em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano do Instituto de Psicologia da USP. Especialista em Psicologia Hospitalar em Hospital Geral (HCFMUSP). Possui graduação em Formação de Psicólogo pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2009) e pós-graduação Especialização e Aprimoramento Profissional em Psicologia Hospitalar no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo. E-mail: tatianapereira@gmail.com.

Références

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RAMOS, C. A dominação do corpo no mundo administrado. São Paulo: Escuta, 2004.

Publié-e

2018-04-01

Comment citer

PEREIRA, Tatiana Koschelny. QUE AUSCHWITZ NÃO SE REPITA: a educação contra a frieza na primeira infância. Observatoire Journal, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 500–515, 2018. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2018v4n2p500. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/5120. Acesso em: 22 juill. 2024.