COLETIVO JORNALISTAS LIVRES: a independência afirmada no cotidiano

Autores

  • Adilson Cabral UFF
  • Jaqueline Suarez Bastos Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2020v6n6a7pt

Palavras-chave:

Mídia independente, Cotidiano, Jornalistas livres, Contra-hegemonia, Comunicação alternativa

Resumo

Este artigo aborda a mídia independente após as manifestações de 2013 no Brasil, tomando como objeto de análise a noção de independência construída pelo coletivo Jornalistas Livres em seu cotidiano, entendido aqui como central para a (re)produção e transformação das estruturas sociais, a fim de compreender como a comunicação se inscreve na conquista, manutenção e disputa da hegemonia. Compreende-se aqui que uma mídia independente não é única, assumindo, pelo contrário, significados diferentes em variados contextos. Nosso objetivo é tencionar a ideia de independência, discutindo potencialidades e limitações às iniciativas que operam sob essa lógica. Ancorados em uma perspectiva crítica e dialética, estabelecemos como procedimentos metodológicos a revisão bibliográfica, o levantamento documental e a análise de discurso.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jaqueline Suarez Bastos, Universidade Federal Fluminense

Master's student in the Postgraduate Program in Media and Daily Life at Universidade Federal Fluminense - UFF. suarez.jaque@gmail.com.

0000-0002-5566-1709

 

Referências

BASTOS, Jaqueline; COSTA, Fafate (2018). Mídia independente: atuação e desafios de sobrevivência na cobertura de manifestações no Rio de Janeiro. p. 288-297. http://www.ppgmidiaecotidiano.uff.br/site/wp-content/uploads/2018/10/Artigos-Completos-GT2-Anais-PPGMC-2018.pdf. Acesso em 28/07/2019.

CABRAL, Adilson (2019). Centro de Mídia Independente: os primórdios do ativismo digital no Brasil. Editora Appris.

CABRAL, Filipe; SCHNEIDER, Marco André (2019). O exercício do tear: a articulação entre Economia Política da Comunicação e os Estudos Culturais latino- americanos na pesquisa em Mídia e Cotidiano. Revista Eptic, v.21, n.2. https://seer.ufs.br/index.php/eptic/article/view/11507

CAPES (2016). Catálogo de Teses e Dissertações da Capes. Disponível em: http://catalogodeteses.capes.gov.br/catalogo-teses.

COSTA, Cloves (2010). Comunicação Alternativa. Enciclopédia INTERCOM de comunicação. – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, v.1.

DOWNING, John (2002). Mídia Radical: rebeldia nas comunicações e movimentos sociais. Editora Senac.

FREIRE, Paulo (2003). Pedagogia do Oprimido. Editora Paz e Terra.

GRAMSCI, Antonio (2000). Cadernos do cárcere - Maquiavel. Notas sobre o Estado e a política. Civilização Brasileira, p. 428, v.3.

GRAMSCI, Antonio (2005). Os jornais e os operários. Marxists Internet Archive. http://www.marxists.org/portugues/gramsci/1916/mes/jornais.htm. Acesso em: 05/09/2019.

GRUPPI, Luciano (1978). O conceito de hegemonia em Gramsci. Edições Graal.

HELLER, Agnes (2011). O Cotidiano e a História. Paz e Terra.

JORNALISTAS LIVRES (2015a). Site da organização. https://jornalistaslivres.org/. Acesso em: 05/09/2019.

JORNALISTAS LIVRES (2015b). Seja Jornalista Livre. (Vídeo). https://www.youtube.com/watch?time_continue=13&v=qLmfVUvvsfs. Acesso em: 05/09/2019.

KARPPINEN, Kari; MOE, Halvard (2016). What we talk about when talk about “media independence”. Javnost: The Public, v. 23, nº 2, p. 105–119. http://dx.doi.org/10.1080/13183222.2016.1162986.

LACOMBE, Marcelo (2008). Os fundamentos marxistas de uma sociologia do cotidiano. Revista Outubro. http://outubrorevista.com.br/wp-content/uploads/2015/02/Revista-Outubro-Edição-17-Artigo-05.pdf.

LOPES, Sonia (2010). Contrainformação. In: Enciclopédia INTERCOM de comunicação. – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, v.1.

MORAES, Dênis de (2010). Comunicação, hegemonia e contra-hegemonia: a contribuição teórica de Gramsci. Dossiê Comunicação e Política. Revista Debates, v.4, n.1.

PERUZZO, Cicilia M. Krohling (2013). Movimentos sociais, redes virtuais e mídia alternativa no junho em que “o gigante acordou”(?). Matrizes, v.7, n. 2.

SILVA, Mariana (2017). Tensões entre o alternativo e o convencional: organização e financiamento nas novas experiências de jornalismo no Brasil. Dissertação (Mestrado em Jornalismo) – Universidade Federal de Santa Catarina. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185627.

SODRÉ, Muniz (2005). Por um conceito de minoria. In PAIVA, Raquel; BARBALHO, Alexandre (Orgs.). Comunicação e cultura das minorias. Paulus.

THOMPSON, John B (2011). Ideologia e Cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Vozes.

TRAQUINA, Nelson (2005). Teorias do Jornalismo: a tribo jornalística – uma comunidade interpretativa transnacional. Insular, v. 2.

VIANA, Natalia (2018). Entrevista ao Canal Futura. https://youtu.be/OK0MNnCA3Kw. Acesso em: 05/09/2019.

WILLIAMS, Raymond (2011). Cultura e materialismo. Unesp.

Publicado

2020-10-01

Como Citar

CABRAL, Adilson; BASTOS, Jaqueline Suarez. COLETIVO JORNALISTAS LIVRES: a independência afirmada no cotidiano. Revista Observatório , [S. l.], v. 6, n. 6, p. a7pt, 2020. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2020v6n6a7pt. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/9412. Acesso em: 26 dez. 2024.