POSVERDAD EN EL ARTE: La imagen visual entre la verdad y la no verdad
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n1p251Palavras-chave:
Pós-verdade, arte, imagem visualResumo
El término ‘posverdad’, de uso relativamente reciente, ha surgido y se ha divulgado preferentemente con referencia a los ámbitos ético y, sobre todo, político. Apunta –y por ello es propio de una época de perspectiva ‘posmoderna’- a un espacio en el que prima la indiferenciación, (e incluso en ocasiones, la indiferencia) entre la verdad y la no verdad; ese espacio suele estar signado más por lo emocional que por la razón. Mi propuesta es la de pensar los alcances posibles del término en un terreno en el que, por su propio estatus, lo sensible juega un papel determinante y en el que, precisamente por eso, la cuestión de la verdad ha resultado siempre una cuestión espinosa: el estético-artístico. Tomaré, para ello, en particular, la manifestación visual, plástica y fotográfica, que ha surgido con el mandato de mostrar lo real –identificándose con lo verdadero-pero que paulatinamente ha mostrado que lo real-la verdad resulta, en términos definitivos, inalcanzable.
PALABRAS CLAVE: Posverdad; arte; imagen visual.
RESUMO
O termo “pós-verdade”, de uso relativamente recente, surgiu e foi divulgado preferencialmente com referência aos âmbitos ético e, sobretudo, político. Visa – e por isso é próprio de uma perspectiva “pós-moderna” – a um espaço em que prima a indiferenciação, (inclusive, em certas ocasiões, a indiferença) entre a verdade e a não-verdade; esse espaço costuma estar assinalado mais pelo emocional do que pela razão. Minha proposta é a de pensar os alcances possíveis do termo em um terreno em que, por seu próprio status, o sensível tem um papel determinante e em que, precisamente por isso, a questão da verdade sempre foi considerada uma questão espinhosa: o estético-artístico. Tomarei, para isso, em particular, a manifestação visual, plástica e fotográfica, que surgiu com o mandato de mostrar o real – identificando-se com o verdadeiro – mas que paulatinamente mostrou que o real / a verdade vem a ser, em termos definitivos, inalcançável.
PALAVRAS-CHAVE: Pós-verdade; arte; imagem visual.
ABSTRACT
The term "post-truth", of relatively recent use, emerged and was disseminated preferentially with reference to the ethical and, above all, political sphere. It points out – and therefore it is proper of a "postmodern" perspective – a space in which undifferentiation (including, at times, indifference) between truth and untruth prevails. This space is usually marked by the emotional rather than by the reason. My proposal is to think of the possible scope of the term in a field in which, by its own status, the sensitive has a determining role and in which, precisely for this reason, the question of truth has always been considered a thorny question: the aesthetic-artistic. I will take, for this, in particular, the visual, plastic and photographic manifestation that came about with the mandate to show the real – identifying it with the true – but which has gradually shown that the real / the truth comes to be, in definitive terms, unreachable.
KEYWORDS: Post-truth; art; visual image.
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