A GESTÃO DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2021v7n1a11ptPalavras-chave:
Comunicação, Ciência, Educação Superior, Propaganda, Publicidade GovernamentalResumo
O estudo objetivou compreender a importância do processo de gestão do trabalho do Assistente Social na Política de Educação, mais especificamente na Coordenação de Curso de Serviço Social. Questionou-se, se os princípios teóricos e metodológicos da gestão se aplicam no setor público federal, onde o trabalho a ser realizado já obedece a uma agenda previamente planejada e orquestrada pela esfera federal, por obedecer a planos e metas estabelecidas pelos órgãos gestores das políticas públicas. Em seguida, foi questionado, se seria possível construir o processo teórico-prático da gestão e como efetivá-lo no campo de atuação profissional, onde a supervalorização do trabalho burocrático interfere diretamente na ação profissional, processo esse que contribui para a construção de uma prática profissional esvaziada e acrítica. Ainda nesta diretriz de questionamentos, também se perguntou, quais os princípios teóricos e práticos da gestão que o assistente social poderia se apropriar enquanto instrumento de trabalho em sua atuação no setor público, onde o profissional, esbarra rotineiramente nos limites institucionais e nas relações de poder estabelecidas no aparelho estatal. O estudo documental e bibliográfico caracterizou-se por seu caráter exploratório e abordagem qualitativa. Considerou-se que o processo de valorização do trabalho burocrático vem gradativamente estimulando a burocratização da prática e o vazio profissional, fato que condiciona o exercício profissional ao tarefismo burocrático e rotineiro. A gestão do trabalho e a capacidade de planejar e organizar propositivamente a ação profissional tornam-se instrumentos de grande importância na formulação de propostas de enfrentamento aos desafios postos ao profissional de Serviço Social.
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