ESCRITA COMO REEXISTÊNCIA

RESGATES MEMORIALÍSTICOS EM SILÊNCIO NA CIDADE, DE ROBERTO SEABRA

Autores

  • Sheila Katiane Staudt IFRS

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n2p178-196

Palavras-chave:

Escrita; memória, silêncio; romance brasileiro contemporâneo; ditadura militar.

Resumo

O romance Silêncio na cidade, de Roberto Seabra, publicado em 2017, retrata um crime bárbaro ocorrido na capital federal nos anos 1970. A certeza da impunidade – tema marcante na narrativa – move os donos do poder, calando indistintamente Justiça, imprensa e polícia – instrumentos de serviço e/ou proteção coletivos que, submissos ou subjugados, não têm outra saída senão sucumbir aos desejos torpes de uma elite legatária da barbárie e do caos. Entender como a memória auxilia na reexistência da personagem-protagonista é o que intentamos nesse ensaio, além de validar o manuscrito literário como signo que resiste às agruras de tempos obscuros.

 

Biografia do Autor

Sheila Katiane Staudt, IFRS

Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – IFRS Campus Canoas e pós-doutora pela Université Sorbonne Nouvelle Paris 3. E-mail: sheila.staudt@canoas.ifrs.edu.br ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6138-0922

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Publicado

2021-11-21

Como Citar

Staudt, S. K. (2021). ESCRITA COMO REEXISTÊNCIA: RESGATES MEMORIALÍSTICOS EM SILÊNCIO NA CIDADE, DE ROBERTO SEABRA. EntreLetras, 12(2), 178–196. https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n2p178-196

Edição

v. 12 n. 2 (2021): FACES DAS DITADURAS EM ROMANCES LATINO-AMERICANOS CONTEMPORÂNEOS

Seção

Dossiê

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