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CHAMADAS DE TRABALHOS PARA 2022

Edição v. 13, n. 1, 2022

DOSSIÊ LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL: DIÁLOGO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

Organização:

Dr.ª Magda Bahia Schlee (UERJ)

Dr.ª Vilma Nunes da Silva Fonseca (UFNT)

Dr.ª Vânia Lúcia Rodrigues Dutra (UERJ)

 

Edição v. 13, n. 2, 2022

DOSSIÊ - POÉTICAS E IMAGENS DO CAOS: ÉTICA, ESTÉTICA E POLÍTICA

Organizadoras:

Dra. Nilcéia Valdati (UNICENTRO – PR) e

Dra. Rita Lenira de Freitas Bittencourt (UFRGS – RS)

  • PRORROGAÇÃO DE PRAZO PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS - ENTRELETRAS, V. 15, N. 2, 2024

    2024-02-15

    A revista EntreLetras informa que foi prorrogado para o dia 15 de março de 2024 o prazo para submissão de trabalhos para o DOSSIÊ: DIVERSIDADES FALADAS E FALANTES NA ARTE E NA VIDA.

    A chamada completa pode ser acessada em: DOSSIÊ: DIVERSIDADES FALADAS E FALANTES NA ARTE E NA VIDA

    Os requisitos para publicação podem ser encontrados em: DIRETRIZES DA REVISTA ENTRELETRAS

    Saiba mais sobre PRORROGAÇÃO DE PRAZO PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS - ENTRELETRAS, V. 15, N. 2, 2024
  • CHAMADA DE TRABALHOS: NÚMERO ESPECIAL 2024 - DOSSIÊ: SEMIÓTICA DISCURSIVA: UNIDADE E DIVERSIDADE

    2023-12-04

    DOSSIÊ: Semiótica discursiva: unidade e diversidade

     

    “Fidelidade e mudança”. É com estas duas palavras que Greimas começa a introdução de Sobre o sentido 2. Nessa parte da obra, Greimas faz um balanço sobre as transformações e as consolidações pelas quais a teoria estava passando, ao menos desde Sobre o sentido 1. A semiótica discursiva, com a mão segura de Greimas, desenvolveu-se com uma aparente imagem de unidade, garantida pelo percurso gerativo do sentido e pelos seus ganhos analíticos. Contudo, antes mesmo do desaparecimento do mestre lituano, a semiótica já apresentava uma variedade teórica elaborada a partir de múltiplas vozes presentes, por exemplo, no Dicionário de Semiótica 2.

    Denis Bertrand menciona os “cinco dedos da semiose”, consequência da virada fenomenológica promovida pelos colaboradores de Greimas em anos recentes. Essas cinco vertentes da semiótica são assim apresentadas pelo semioticista francês:

     

    • A semiótica das práticas (Jacques Fontanille)
    • A semiótica tensiva (Claude Zilberberg)
    • A semiótica das instâncias (Jean-Claude Coquet)
    • A semiótica das interações (Eric Landowski)
    • A semiótica da estesia (Jean François Bordron)

     

    As cinco vertentes do que Denis Bertrand chama de semiótica pós-estrutural mobilizam questões de cunho teórico, evidentemente, mas também provocam alguns pontos de discussão sobre os objetos que tais propostas teóricas mobilizam.

    Poderíamos ainda acrescentar outros ramos da semiótica discursiva mencionados no Vocabulaire des études semiotiques et sémiologiques, organizado por Driss Ablali e Dominique Ducard, como a semiótica das paixões, elaborada e defendida por Jacques Fontanille, e a etnossemiótica de Francesco Marsciani. Não podemos também nos esquecer dos desenvolvimentos da semiótica sincrética, desde Jean-Marie Floch até a nova geração de semioticistas que se detêm sobre a questão.

    Como proposta para esta chamada, se articulam duas frentes de discussão:  uma epistemológica/teórica e outra analítica. Na primeira frente, são colocadas as seguintes sugestões para o debate:

    1. Como se coloca a interdisciplinaridade interna da semiótica, ou seja, o diálogo entre suas diferentes vertentes é possível? Em que plano ou nível?
    2. A diversidade é uma ameaça à semiótica discursiva? O movimento é de afastamento/competição ou aproximação entre as vertentes?
    • Como as diferentes vertentes semióticas dialogam com outras teorias filosóficas, linguísticas, sociológicas ou antropológicas?
    1. O pano de fundo epistemológico da semiótica discursiva, também conhecido como imanência, ainda se sustenta ou a ontologia é um horizonte epistemológico inevitável?
    2. A Fenomenologia é a fronteira epistemológica final da semiótica?

    Nas questões analíticas, sugerem-se as seguintes perguntas:

    1. Como se mantêm a semiose com o surgimento de outros objetos, como o estudo das realidades virtuais ou da significação espacial da/na cidade?
    2. Como a semiótica analisa as situações nas quais o sujeito da pesquisa se mistura com o próprio desenvolvimento de seu objeto?
    3. Como a semiótica examina as experiências e vivências do sujeito em sua relação com o mundo?
    4. Tudo já foi dito em relação à análise do texto?
    5. Em que medida novos objetos exigem uma reformulação da(s) teoria(s)?

    Em suma, de maneira geral, propõe-se a reflexão a respeito dos rumos atuais da teoria e de sua capacidade para se transformar, mas mantendo muitos de seus princípios, responsáveis, inclusive, pela manutenção da comunidade de pesquisa.

     

    Referências

    ABLALI, Driss DUCARD, Dominique. Vocabulaire des études semiotiques et sémiologiques. Paris : ‎ Honoré Champion, 2009. 

    BARROS, Diana Luz Pessoa de (Org.). Margens, periferias, fronteiras: estudos linguístico-discursivos das diversidades e intolerâncias. São Paulo: Editora Mackenzie, 2016.

    BEIVIDAS, Waldir. Epistemologia discursiva: a semiologia de Saussure e a semiótica de Greimas como terceira via do conhecimento. 1. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 2020.

    BEIVIDAS, Waldir. Inconsciente & Sentido. Ensaios de Interface : Psicanálise e Semiótica. São Paulo: AnnaBlume, 2009.

    BEYAERT-GESLIN, Anne. Sémiotique des objets. La matière du temps. Liège: Presses Universitaires de Liège, 2015.

    BIGLARI, Amir (éd.). Valeurs. Aux fondements de la sémiotique. Limoges: Lambert-Lucas, 2014.

    BIGLARI, Amir. Entretiens sémiotiques. Limoges: Lambert-Lucas, 2014.

    BORDRON, Jean-François. Iconicité et ses images. Paris : PUF, 2011.

    COQUET, Jean Claude. A busca do sentido: A linguagem em questão. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

    DISCINI, Norma. Corpo e sentido. São Paulo: Contexto, 2015.

    DONDERO, Maria Giulia. Les langages de l'image. Paris : Hermes, 2020.

    FIORIN, José Luiz. Linguagem e Ideologia. São Paulo, Ática, 1988.

    FLOCH, Jean-Marie. Identités visuelles. Paris, PUF, 1995.

    FLOCH, Jean-Marie. Sémiotique et marketing: sous les signes, les stratégies. Paris: PUF, 1990.

    FONTANILLE, Jacques ; COUÉGNAS, Nicolas. Terres de sens. Essai d’anthroposémiotique. Limoges : PULIM, 2018.

    FONTANILLE, Jacques. A semiótica é uma arte? O fazer semiótico como “arte liberal”. Trad. Maria Lucia Vissotto Paiva Diniz, Matheus Nogueira Schwartzmann e Jean Cristtus Portela. Revista Comunicação midiática, número 7, 2006.

    FONTANILLE, Jacques. A semiótica hoje: avanços e perspectivas. Trad. Matheus Nogueira Schwartzmann. Estudos Semióticos. [on-line] Volume 12, Número 2, São Paulo, Dezembro de 2016, p. 1-9.

    FONTANILLE, Jacques. Formes de vie. Liège: Presses Universitaires de Liège, 2015.

    FONTANILLE, Jacques. Práticas e formas de vida: a semiótica de Greimas posta à prova pela antropologia contemporânea. Trad. Matheus Nogueira Schwartzmann. Estudos Semióticos. [on-line], volume 13, n. 2 (edição especial). Editores convidados: Waldir Beividas e Eliane Soares de Lima. São Paulo, dezembro de 2017, p. 66–76

    FONTANILLE, Jacques. Pratiques sémiotiques. Paris: PUF, 2008.

    FONTANILLE, Jacques. Semiótica do discurso. Trad. Jean Cristtus Portela. São Paulo: Contexto, 2007.

    FONTANILLE, Jacques; ZILBERBERG, Claude. Tensão e significação. Trad. I. C. Lopes, L. Tatit e W. Beividas. São Paulo: Discurso Editorial/Humanitas, 2001.

    FONTANILLE. Jacques. Textes, objets, situations et formes de vie: les niveaux de pertinence du plan de l’expression dans une sémiotique des cultures. In : ALONSO, Juan et al. (orgs). La transversalité du sens: parcours sémiotiques. Saint-Denis: PUV, 2006.

    GREIMAS, Algirdas Julian. Du sens en exil. Chroniques lithuaniennes. Limoges : Lambert-Lucas, 2017.

    GREIMAS, Algirdas Julien. Da Imperfeição. São Paulo: Hacker Editores, 2002.

    GREIMAS, Algirdas Julien. Maupassant. La sémiotique du texte: exercices pratiques. Paris: Seuil, 1976.

    GREIMAS, Algirdas Julien. Semântica estrutural. São Paulo: Cultrix, 1973.

    GREIMAS, Algirdas Julien. Semiótica e Ciências Sociais. São Paulo: Cultrix, 1981.

    GREIMAS, Algirdas Julien. Sobre o sentido II. São Paulo: Edusp/ Nanquim, 2014.

    GREIMAS, Algirdas Julien. Sobre o sentido: ensaios semióticos. Petrópolis: Vozes, 1975.

    GREIMAS, Algirdas Julien; COURTES, Joseph. Dicionário de semiótica. São Paulo: Contexto, 2008.

    GREIMAS, Algirdas Julien; COURTES, Joseph. Dictionnaire raisonné de la théorie du langage II. Paris: Hechette, 1986.

    GREIMAS, Algirdas Julien; FONTANILLE, Jacques. Semiótica das paixões. São Paulo: Ática, 1993.

    HENAULT, Anne (ed.). Questions de sémiotique. Paris: PUF, 2002.

    LANDOWSKI, Eric, DORRA, Raul; OLIVEIRA, Ana Cláudia. Semiótica, estesis, estética. São Paulo: EDUC/ Puebla, UAP, 1999.

    LANDOWSKI, Eric. A sociedade refletida: ensaios de sociossemiótica. Trad. Eduardo Brandão. 1ª. Ed. São Paulo: Pontes, 1992.

    LANDOWSKI, Eric. Interações Arriscadas. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2014.

    LANDOWSKI, Eric. Passions sans nom: essais de socio-sémiotique III. Paris: PUF, 2004.

    LANDOWSKI, Eric. Presenças do outro: ensaios de sociossemiótica. São Paulo: Perspectiva, 2002.

    LANDOWSKI, Eric; FIORIN, José Luiz. O gosto da gente, o gosto das coisas. São Paulo: EDUC, 1997.

    LANDOWSKI, Eric; OLIVEIRA, Ana Cláudia. Do inteligível ao sensível. São Paulo: EDUC, 1995.

    MARSCIANI, Francesco. Tracciati di etnosemiotica. Milão: Franco Angeli, 2016.

    NASCIMENTO, Edna M. F. S.; ABRIATA, Vera (orgs.). Formas de vida: rotina e acontecimento. Ribeirão Preto, SP: Coruja, 2014.

    TATIT, Luiz. Estimar canções: estimativas íntimas na formação do sentido. São Paulo: Ateliê, 2016.

    ZILBERBERG, Claude. As condições semióticas da mestiçagem. In. CAÑIZAL, E. P.; CAETANO, K. E. (orgs.). O olhar à deriva: mídia, significação e cultura. Annablume, 2004.

    ZILBERBERG, Claude. Cheminements du poème. Limoges: Lambert-Lucas, 2010.

    ZILBERBERG, Claude. Des formes de vie aux valeurs. Paris: PUF, 2011.

    ZILBERBERG, Claude. Elementos de semiótica tensiva. Trad.  I. C. Lopes, L. Tatit e W. Beividas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2011.

    ZILBERBERG, Claude. La structure tensive. Liège: Presses Universitaires de Liège, 2012.

    ZILBERBERG, Claude. Louvando o acontecimento. Galáxia, v. 13, p. 13-28, jun. 2007.

     

    Organizadores:

    Dr. Alexandre Marcelo Bueno (Universidade Mackenzie)

    Dra. Oriana de Nadai Fulaneti (UFPB)

     

    Prazo de Submissão: 30 de abril de 2024.

    Os manuscritos devem ser editados (obrigatoriamente) no template oficial da EntreLetras, conforme normas da revista. Entre no link Template EntreLetras e baixe-o.

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  • Artigos com DOI

    2018-08-30

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    Aproveitamos para agradecer a todos os leitores, autores e colaboradores que contribuem para a consolidação da revista. 

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