LITERATURA E POLÍTICAS PÚBLICAS OU QUESTÕES DE (RE)PRESENTAÇÃO

Autores

  • Carmélia Maria Aragão

Resumo

Professor Paulo Roberto Tonani (2013), ao falar da literatura produzida na periferia do Rio de Janeiro e São Paulo, destaca o trabalho de Gayatri Spivak (2010) para uma abordagem acerca dos que vivem em situação de exclusão (ou de subalternização), no caso da voz representada por esses autores1. Partindo de Tonani sobre a autoridade/autenticidade e o alcance do texto marginal, retomaremos o conceito de representação (o ato de assumir o lugar do outro numa acepção política da palavra) e re-presentação (o ato de performance ou encenação da fala) tratado por Spivak (2010) com o objetivo de pensarmos a Literatura como promotora de espaços dialógicos no combate à subalternização. Contextualizaremos a proposta de Spivak com o debate levantado por Martha Nussbaum (1995) sobre a importância da imaginação literária na vida pública, que traz a literatura como ferramenta principal para o desenvolvimento político e social.

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Como Citar

Maria Aragão, C. (2014). LITERATURA E POLÍTICAS PÚBLICAS OU QUESTÕES DE (RE)PRESENTAÇÃO. EntreLetras, 5(1). Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/entreletras/article/view/1041