“Les charges sont lourdes, nous sommes sous beaucoup de pression”: les objectifs de la vie bancaire

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.20873/2526-1487V3N2P44

Résumé

Cette étude visait à comprendre la perception des banquiers quant à l'organisation des objectifs dans les institutions financières, à comprendre leur vision à leur sujet et à étudier leurs répercussions sur la vie des employés. Onze employés d'institutions financières publiques et privées de Rio Grande do Sul/Brésil ont participé à une entrevue semi-structurée. Les réponses ont été soumises à l'analyse du contenu. Il a été réalisé que les objectifs sont constitués afin de transformer les employés en vendeurs de produits et services. Selon la plupart des banquiers, les objectifs sont difficiles à atteindre et imposent des répercussions sur la vie personnelle et professionnelle des travailleurs. La collecte par la réalisation des objectifs provoque alors des souffrances chez les banquiers, pouvant déclencher des problèmes de santé.

Mots-clés: objectifs organisationnels; travailler; souffrance.

Bibliographies de l'auteur-e

Claudia Maria Perrone, Universidade Federal de Santa Maria

Psicóloga, Especialista em Psicoterapia Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mestra e Doutora em Lingüística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), docente dos cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Anelise Schaurich dos Santos, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)

Graduada e Licenciada em Psicologia, Especialista em Gestão de Organização Pública em Saúde pela UFSM, Mestra em Psicologia pela UFSM, discente de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Unisinos com bolsa CAPES/PROSUC, docente dos cursos de graduação em Psicologia e Administração da SOBRESP - Faculdade de Ciências da Saúde. 

Ana Cristina Garcia Dias, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduada e Licenciada em Psicologia, Especialista em Processos de Ativação de Mudanças no Ensino Superior pela FIOCRUZ e em Terapia Cognitivo-Comportamental pela Wainer & Picoloto, Mestra e Doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), docente dos cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Références

Bardin, L. (1979). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Bernardo, M. H., Nogueira, F. R. C., & Büll, S. (2011). Trabalho e saúde mental: repercussões das formas de precariedade objetiva e subjetiva. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 63, 83-93. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672011000300009
Campos, L. F. L. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa em Psicologia. São Paulo: Átomo & Alínea.
Carrijo, D. C. M., & Navarro, V. L. (2009). LER e planos de demissão voluntária: trajetórias de dor e sofrimento entre bancários. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 12(1), 157-171. Doi: 10.11606/issn.1981-0490.v12i2p157-171
Costa, M. A. F. (2012). Projeto de pesquisa: entenda e faça. Petrópolis: Vozes.
Dejours, C. (1994). Psicodinâmica do Trabalho: contribuição da Escola Dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas.
Dejours, C. (1999). Conferências brasileiras. São Paulo: Fundap e Eaesp-FGV.
Dejours, C. (2009). Entre o desespero e a esperança: como reencantar o trabalho? Revista Cult, 139, 49-53. Recuperado de http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/reencantar-o-trabalho/
Deleuze, G. (1990). Post-scriptum sobre as sociedades de controle. In: G. Deleuze. Conversações (pp. 219-226), Rio de Janeiro: Editora 34.
Facas, E. P. & Ghizoni, L. D. (2017). Trabalho como estruturante psíquico e sociopolítico em tempos de hipermodernidade. Trabalho En(Cena), 2(2), 1-2. Doi: 10.20873/2526-1487V2N2P01
Fontanella, B. J. B., Ricas, J., & Turato, E. R. (2008). Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cadernos de Saúde Pública, 24(1), 17-27. Doi: 10.1590/S0102-311X2008000100003
Gaulejac, V. (2007). Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. São Paulo: Ideias e Letras.
Koltermann, I. T. A. P., Tomasi, E., Horta, B. L., & Koltermann, A. P. (2011). Estresse ocupacional em trabalhadores bancários: prevalência e fatores associados. Saúde (Santa Maria), 37(2), 33-48. Doi: 10.5902/223658342856
Lancman, S. (2004). O mundo do trabalho e a psicodinâmica do trabalho. In Dejours, C. Da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho (pp. 23-35). Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, Brasília: Paralelo 15.
Lima, M. E. A. (2006). Os problemas de saúde na categoria bancária: considerações acerca do estabelecimento do nexo causal. Boletim da Saúde, 20(1), 57-67. Recuperado de http://www.boletimdasaude.rs.gov.br/conteudo/1355/os-problemas-de-saude-na-categoria-bancaria:-consideracoes-acerca-do-estabelecimento-do-nexo-causal
Lougon, M. (2011). O adoecimento psíquico entre bancários relacionado com demandas do modelo econômico neoliberal. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, 3(7), 46-53. Recuperado de http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/1904
Mendes, A. M., Costa, V. P., & Barros, P. C. R. (2003). Estratégias de enfretamento do sofrimento psíquico no trabalho bancário. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 3(1). Recuperado de http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/7778
Miquiluchi, J., & Gonçalves, M. G. C. (2012). Estudo exploratório acerca da subjetividade na mensuração do sentimento de felicidade no trabalho: a visão de funcionários de uma agência bancária do interior do estado de São Paulo. Universitas, 5(8), 43-72. Recuperado de http://revistauniversitas.inf.br/index.php/UNIVERSITAS/article/view/40
Morais, J. K. C. & Moura, D. H. (2017). Do Taylorismo/Fordismo à acumulação flexível: implicações dos regimes de acumulação para o mundo do trabalho. Revista Labor, 1(17), 62-72. Recuperado de http://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/19299/30254
Netz, J. A., & Mendes, J. M. R. (2006). O massacre dos trabalhadores bancários e a ação sindical: sobrejornadas, metas excessivas, pressão, medo, práticas gerenciais autoritárias versus práticas preventivas. Boletim da Saúde, 20(1), 25-34. Recuperado de http://www.boletimdasaude.rs.gov.br/conteudo/1352/o-massacre-dos-trabalhadores-bancarios-e-a-acao-sindical:-sobre-jornadas,-metas-excessivas,-pressao,-medo,-praticas-gerenciais-autoritarias-versus-praticas-preventivas
Neves Júnior, I. J., Garcia, S., & Morgan, B. F. (2007). Definição de metas para avaliação de desempenho de agências bancárias. Revista de Administração Mackenzie, 8(4), 60-80. Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/RAM/article/view/144
Paiva, C. S. D. L., & Borges, L. O. (2009). O ambiente de trabalho no setor bancário e o bem-estar. Psicologia em Estudo, 14(1), 57-66. Doi: 10.1590/S1413-73722009000100008
Paparelli, R. (2011). Grupos de enfrentamento do desgaste mental no trabalho bancário: discutindo saúde mental do trabalhador no sindicato. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 36(123), 139-146. Doi: 10.1590/S0303-76572011000100013
Pereira, C. L., Segre, L. M., & Nascimento, R. P. (2013). A ampliação das estruturas de controle por meio das tecnologias de informação e comunicação: a onipresença do “pan-óptico eletrônico” no setor bancário. Cadernos EBAPE.BR, 11(1), 65-84. Doi: 10.1590/S1679-39512013000100006
Pinheiro, D. R. C., Barros, T. A. V., & Botelho Junior, S. (2012). Vivências de prazer e sofrimento no setor bancário brasileiro. Revista Eletrônica do Mestrado em Administração da Universidade Potiguar, 5(1), 81-92. Doi: 10.21714/raunp.v5i1.254
Reatto, D., Silva, D. A., Isidoro, M. L., & Rodrigues, N. T. (2014). Prevalência da Síndrome de Burnout no setor bancário no município de Araçatuba (SP). Archives of Health Investigation, 3(2), 1-8. Recuperado de http://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/662
Rego, V. B. (2011). Adoecimento psíquico no trabalho bancário: da prestação de serviço à (de)pressão por vendas. Brasília: Ex Libris.
Santos, C. L. S. (2013). Trabalho bancário em tempos de sofrimento psíquico: metas e sobrevivência (Dissertação de mestrado em psicologia social e institucional não publicada), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.
Silva, L. S., Pinheiro, T. M. M., & Sakurai, E. (2007). Reestruturação produtiva, impactos na saúde e sofrimento mental: o caso de um banco estatal em Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 23(12), 2949-2958. Doi: 10.1590/S0102-311X2007001200016

Téléchargements

Publié-e

2018-06-12

Comment citer

Perrone, C. M., Santos, A. S. dos, & Garcia Dias, A. C. (2018). “Les charges sont lourdes, nous sommes sous beaucoup de pression”: les objectifs de la vie bancaire. Trabalho (En)Cena, 3(2), 44–64. https://doi.org/10.20873/2526-1487V3N2P44

Numéro

Vol. 3 No. 2 (2018): Revista Trabalho (En)Cena

Rubrique

Articles Théoriques et Empiriques

Licence

Os direitos autorais dos artigos publicados pela Revista Trabalho EnCena permanecem propriedade dos autores, que cedem o direito de primeira publicação à revista. Os autores devem reconhecer a revista em publicações posteriores do manuscrito. O conteúdo da Revista Trabalho EnCena está sob a Licença Creative Commons de publicação em Acesso Aberto. É de responsabilidade dos autores não ter a duplicação de publicação ou tradução de artigo já publicado em outro periódico ou como capítulo de livro. A Revista Trabalho EnCena não aceita submissões que estejam tramitando em outra Revista. A Revista Trabalho EnCena exige contribuições significativas na concepção e/ou desenvolvimento da pesquisa e/ou redação do manuscrito e obrigatoriamente na revisão e aprovação da versão final. Independente da contribuição, todos os autores são igualmente responsáveis pelo artigo.