ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
UM ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS PARA TRABALHADORES ACOMETIDOS
DOI:
https://doi.org/10.20873/25261487-V5N1P75Palabras clave:
Violência no trabalho; Saúde do trabalhador; Pesquisa empírica; Estresse ocupacional.Resumen
O presente artigo é resultado de uma pesquisa qualitativa exploratória, que utilizou a entrevista individual semiestruturada como técnica para a coleta de dados. O objetivo foi conhecer as consequências do assédio moral no trabalho para trabalhadores acometidos, que buscaram o reconhecimento do fato por vias judiciais. Foram entrevistados cinco profissionais assediados na iniciativa pública e privada. Para a análise de conteúdo das entrevistas, foi utilizada a técnica da análise temática, identificando-se três temas chave: vivências do assédio, desfechos da violência e sentidos do trabalho. Os resultados revelaram, além do entrelaçamento de sintomas reveladores do assédio e dos efeitos advindos do fenômeno, a intensidade das consequências na vida e na saúde dos trabalhadores acometidos.
Citas
Alkimin, M. A. (2013). Assédio moral na relação de trabalho. Juruá Editora.
Bendassolli, P., & Borges-Andrade, J. (2011). Significado do trabalho nas indústrias criativas. RAE - Revista de Administração de Empresas, 51 (2), 143-159. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902011000200003&lng=pt&tlng=pt
Bendassolli, P., & Gondim, S. G. (2014). Significados, sentidos e função psicológica do trabalho: Discutindo essa tríade conceitual e seus desafios metodológicos. Avances en Psicología Latinoamericana, 32(1), 131-147. https://revistas.urosario.edu.co/index.php/apl/article/view/apl32.1.2014.09/2361
Bobroff, M. C. C., & Martins, J. T. (2013). Assédio moral, ética e sofrimento no trabalho. Revista Bioética, 21(2), 251-258. http://www.scielo.br/pdf/bioet/v21n2/a08v21n2.pdf
Brasil. (2016). Ministério Público. Conselho Nacional do Ministério Público. Assédio moral e sexual: previna-se. Conselho Nacional do Ministério Público. Brasília: CNMP. 28 p. https://www.cnmp.mp.br/portal/images/Publicacoes/documentos/2016/assedio-moral-e-sexual.pdf.
Brasil. (2019). Tribunal Superior do Trabalho. Programa Rádio e Justiça. Coordenadoria de Rádio e TV. Rádio Justiça brasileira. Entrevista com o desembargador Sebastião Gerado de Oliveira. http://www.tst.jus.br/radio-outras-noticias/-/asset_publisher/0H7n/content/entrevista-sebastiao-geraldo-de-oliveira-gestor-nacional-do-programa-trabalho-seguro-e-desembargador?inheritRedirect=true
Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative research in psychology, 3, 77-101. https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1191/1478088706qp063oa
Dejours, C. (2007). A banalização da injustiça social. FGV.
Dejours, C., Dessors, D. & Desriaux, F. (1993). Por um trabalho, fator de equilíbrio. Revista de Administração de Empresas, 33(3), 98-104. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901993000300009&lng=pt&tlng=pt
Franco, T., Druck, G., & Seligmann-Silva, E. (2010). As novas relações de trabalho, o desgaste mental do trabalhador e os transtornos mentais no trabalho precarizado. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 35(122), 229-248. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0303-76572010000200006&lng=pt&tlng=pt
Freitas, M. E., Heloani, J. R., & Barreto, M. (2017). Assédio moral no trabalho. Cengage Learning.
Glina, D. M. R., & Soboll, L. A. (2012). Intervenções em assédio moral no trabalho: uma revisão da literatura. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 37(126), 269-283. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0303-76572012000200008&lng=pt&tlng=pt
Hirigoyen, M. F. (2009). Mal-estar no trabalho: redefinindo o assédio moral. Bertrand Brasil.
Hirigoyen, M. F. (2011). Assédio Moral, a violência perversa do cotidiano. Bertrand Brasil.
Inácio, A. (2012). Assédio moral no mundo do trabalho. Ideias e Letras.
Leymann, H. (1990). Mobbing and Psychological Terror at Workplaces (Assédio e terror psicológico nos locais de trabalho). Violence and Victims, 5(2) 119-126. http://www.mobbingportal.com/LeymannV&V1990(3).pdf
Lima, M. P., Tavares, N. V., Brito, M. J. & Cappelle, M. C. A. (2013). O sentido do trabalho para pessoas com deficiência. Revista de Administração Mackenzie, 14(2) http://www.scielo.br/pdf/ram/v14n2/a03v14n2
Menezes, C. A. C. (2002). Assédio Moral e seus efeitos jurídicos. Revista do Revista do Tribunal Superior do Trabalho, 68(3), 189-195. https://juslaboris.tst.jus.br/bitstream/handle/20.500.12178/70732/009_menezes.pdf?sequence=1
Organização Internacional do Trabalho - OIT (2016). Boletim Internacional de Investigação Sindical, 8 (1-2). http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/--- publ/documents/publication/wcms_556028.pdf
Pedroso V. G., Limongi, A. C., Martins, F. A. S., Hrdlicka, H., Jorge, S. M., & Cornetta, V. K. (2006). Aspectos conceituais de assédio moral: um estudo exploratório. Revista de Administração em Saúde, 8(33), 139-147.
Ruffino, R. C. P. (2011). Assédio Moral no âmbito da empresa. Ltr.
Silva J. L. O. (2005). Assédio moral no ambiente de trabalho. Jurídica.
Silva, R. B. T. (2004). Critérios de fixação da indenização do dano moral. In: Delgado, M. L. & Alves, J. F. Questões controvertidas no novo Código Civil (pp. 257-268). Método.
Soboll, L. A. P. (2008). Assédio moral/organizacional: uma análise da organização do trabalho. Casa do Psicólogo.
Soboll, L. A. P. (2017). Intervenções em assédio moral e organizacional. LTr.
Soboll, L. A. P., & Gosdal, T. C. (2009). Assédio moral interpessoal e organizacional: um enfoque interdisciplinar. LTr.
Soboll, L. A. P., & Horst, A. C. O. (2015). Assédio Moral como estratégia de gerenciamento: solicitações da forma atual de gestão. In: N. A. Allan, J. S. B. Gizzi, & P. T. Cozero. Assédio Moral Organizacional: as vítimas dos métodos de gestão nos bancos. Canal 6. p. 19-38.
Teixeira, J. L. V. (2016). O assédio moral no trabalho: conceitos, causas e efeitos, liderança versus assédio, valoração do dano e sua prevenção. LTr.
Teles, G. C., Santos, L. B. P. & Cozero, P. T. (2015). In: N. A. Allan, J. S. B. Gizzi, & P. Assédio Moral Organizacional e adoecimento de trabalhadores: o caso do HSBC em Curitiba
T. Cozero. Assédio Moral Organizacional: as vítimas dos métodos de gestão nos bancos. Canal 6. pp. 51-74.
Tolfo, S. R., & Piccinini, V. (2007). Sentidos e significados do trabalho: explorando conceitos, variáveis e estudos empíricos brasileiros. Psicologia & Sociedade, 19(1), 38-46. http://www.scielo.br/pdf/psoc/v19nspe/v19nspea07
Uchimura, G. C. (2015) Assédio Moral Organizacional: por um olhar a partir da crítica da economia política. In: N. A. Allan, J. S. B. Gizzi, & P. T. Cozero. Assédio Moral Organizacional: as vítimas dos métodos de gestão nos bancos. Bauru: Canal 6. p. 39-50.
Vieira, C. C., Lima, F. L., & Lima, M. A. (2012). E se o assédio não fosse moral? Perspectivas de análise de conflitos interpessoais em situações de trabalho. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 37(126), 256-268. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0303-76572012000200007&lng=pt&tlng=pt
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os direitos autorais dos artigos publicados pela Revista Trabalho EnCena permanecem propriedade dos autores, que cedem o direito de primeira publicação à revista. Os autores devem reconhecer a revista em publicações posteriores do manuscrito. O conteúdo da Revista Trabalho EnCena está sob a Licença Creative Commons de publicação em Acesso Aberto. É de responsabilidade dos autores não ter a duplicação de publicação ou tradução de artigo já publicado em outro periódico ou como capítulo de livro. A Revista Trabalho EnCena não aceita submissões que estejam tramitando em outra Revista. A Revista Trabalho EnCena exige contribuições significativas na concepção e/ou desenvolvimento da pesquisa e/ou redação do manuscrito e obrigatoriamente na revisão e aprovação da versão final. Independente da contribuição, todos os autores são igualmente responsáveis pelo artigo.