Linhas do acolhimento na saúde: entre modos de trabalhar e acolher

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/2526-1487V2N165

Palavras-chave:

Acolhimento, Política Nacional de Humanização, Saúde do Trabalhador, Trabalho em Saúde, Atenção Básica

Resumo

Este artigo trata de pesquisa realizada como trabalho de conclusão da Residência Integrada em Saúde da Escola de Saúde Pública/RS (ESP/RS), que teve como tema o dispositivo do acolhimento da Política Nacional de Humanização (PNH) na Atenção Básica em Saúde. O objetivo foi analisar as práticas de acolhimento e os modos de subjetivar e trabalhar da equipe de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), de Porto Alegre. A metodologia utilizada foi a pesquisa intervenção através de uma construção coletiva do processo de pesquisa.  A análise do dispositivo acolhimento possibilitou estabelecer relações entre a organização e a gestão do trabalho na saúde, contribuindo na explicitação da necessidade de um processo de mudança a partir de uma demanda produzida nas falas dos trabalhadores. Percebeu-se a potência dos espaços coletivos e a implicação destes sujeitos-trabalhadores na construção dos modos de trabalhar e acolher desta UBS.

Palavras-chave: Acolhimento; Política Nacional de Humanização; Saúde do Trabalhador; Trabalho em Saúde; Atenção Básica

 

Biografia do Autor

Gislei Domingas Ramanzini Lazzarotto, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Psicologia e mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). Professora do Departamento de Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia da UFRGS. Coordenadora do Grupo de extensão Estação Psi com ações em análise institucional e formação em psicologia no contexto de políticas públicas juvenis, educação e saúde coletiva; desenvolvendo atividades com as Faculdades de Educação e Direito no Núcleo de Extensão e Pesquisa do Programa Interdepartamental de Práticas com Adolescentes em Conflito com a Lei(PIPA). Experiência com ênfase em Psicologia Social e Institucional, atuando principalmente nos seguintes temas: subjetividade, análise institucional, educação, infância e juventude, dispositivos de expressão e escrita. Pesquisadora vinculada ao Laboratório de Estudos em Linguagem, Interação e Cognição - LELIC-UFRGS.

Thiele da Costa Muller Castro, Laboratório de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho/Universidade de Brasília

Psicóloga, Mestra em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010), Residência em Saúde Coletiva com ênfase em Atenção Básica. Pesquisadora convidada do Laboratório de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho - LPCT/UnB, do qual é membro desde 2011. Experiência na área de Psicologia, com ênfase em Análise Clínica do Trabalho, atuando principalmente nos seguintes temas: trabalho, psicologia social, psicodinâmica do trabalho, reconhecimento e subjetividade. Sócia Proprietária da empresa GEPSAT - Grupo de Estudos e Práticas em Clínica, Saúde e Trabalho, onde presta consultoria e assessoria em assuntos de saúde mental e trabalho.

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Publicado

2017-09-27

Como Citar

Lazzarotto, G. D. R., & Muller Castro, T. da C. (2017). Linhas do acolhimento na saúde: entre modos de trabalhar e acolher. Trabalho (En)Cena, 2(1), 65–79. https://doi.org/10.20873/2526-1487V2N165

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa