As consequências epistemológicas da descentralidade do trabalho no materialismo histórico.

Autores

Palavras-chave:

Materialismo histórico, centralidade do trabalho, emancipação social

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo central lançar mão de algumas reflexões sobre a (não) centralidade do trabalho no método fundado por Karl Marx: o materialismo histórico e dialético. Com essa proposta de trabalho, discute-se aqui a determinação social do aludido método, seu caráter ideológico, seu modus operandi, assim como a negação da centralidade do trabalho e suas consequências epistemológicas. Como resultado reflexivo aqui alcançado, tem-se que o trabalho ainda é uma categoria central para se entender o movimento histórico, e sua negação abre a possibilidade de se negar a luta de classe como motor da história, assim como a auto-atividade como condição sine qua non de emancipação social.

PALAVRAS-CLHAVE: Materialismo histórico. Centralidade do trabalho. Emancipação social.

Biografia do Autor

Elcio Gustavo Benini, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Professor Adjunto da Escola de Administração e Negócios (ESAN), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. É professor dos programas de Pós-graduação stricto sensu em Administração e Mestrado Profissional em Rede (Profiap).

Daniel Teotonio do Nascimento, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Doutorando em Administração pela UFMS. Mestre em Administração pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná-UNIOESTE (2015). Especialista em Gestão Pública pela UFMS (2012). Graduado em Administração - Comércio Exterior pela Universidade Católica Dom Bosco (2002). Professor Colaborador da Pós de Educação Ambiental - UNILA. Membro do Grupo de Pesquisa em Sustentabilidade no Agronegócio - GPSA - UNIOESTE. Tem experiência na área de Administração, Administração Pública, Auditoria, Alianças e Parcerias, Agricultura Familiar e Políticas Públicas. Possui Proficiência em Espanhol - Avançado. Trabalhou em diversas empresas, nacionais e internacionais, públicas e privadas, como: Banco do Brasil, City Bank, Footfall Ibérica e Correios. Desde 2011 é Servidor Público e atualmente é Servidor Federal no cargo efetivo de Administrador na Universidade da Integração Latino-Americana - UNILA.

Eziel Gualberto de Oliveira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Mestrando em Administração pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul desde 2014, dedicando-se ao estudo da financeirização do processo de acumulação de capital, a partir da abordagem de economia política crítica. Experiência como colaborador na elaboração de boletins de conjuntura econômica nas áreas de política fiscal e setor externo. Atuação na pesquisa e discussão da economia solidária e suas dimensões políticas.

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Publicado

2017-05-04

Como Citar

Benini, E. G., Nascimento, D. T. do, & Oliveira, E. G. de. (2017). As consequências epistemológicas da descentralidade do trabalho no materialismo histórico. Trabalho (En)Cena, 1(2), 36–48. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/encena/article/view/2708

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa