v. 1 n. 31 (2020): Geografias do cinema de Palmas

O cinema sempre se relacionou com as cidades. Territorialidade e paisagem coexistem nos lugares “reais” e nas telas. Não são só representações da urbe nos filmes, mas lugares imaginados que repercutem na identidade cultural. No caso de Palmas, temos por um lado uma cidade nova, marcada por uma narrativa oficial muito midiatizada. Por outro, há um cinema periférico de poucos recursos. No confronto entre estas realidades, busca-se entender por análises fílmicas se os cineastas preservam autonomia para sonhar a capital tocantinense e debatê-la de forma distinta das mídias hegemônicas.