TEMPO DE TELA E CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS DE CRIANÇAS DE 2 A 5 ANOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.20873/2025_jul_19702Resumo
O aumento das horas despendidas em atividades sedentárias são importantes contribuintes para alterações nos hábitos alimentares, como maior consumo de alimentos ultraprocessados. Frente a isso, esse estudo teve como objetivo avaliar a associação entre o tempo de tela e hábito alimentar de crianças durante a pandemia de COVID-19. Estudo nacional brasileiro, com delineamento transversal, realizado entre outubro e novembro de 2020. Características sociodemográficas e de hábitos de vida, foram obtidas através da autoaplicação de um questionário semiestruturado. Para avaliar a associação entre o tempo de tela com o consumo de alimentos ultraprocessados, foi aplicado o teste de Qui-quadrado. A amostra foi constituída por 174 pares (crianças/cuidadores), sendo que a idade das crianças variou entre 2 e 5 anos. Foi evidenciado que à medida que aumentou o tempo de tela, houve um aumento no consumo de biscoito recheado, chocolates, doces ou guloseimas (p=0,026), assim como, na quantidade de alimentos consumidos pelas crianças (p=0,015) e no hábito da criança de “beliscar” os alimentos entre as refeições (p=0,008), no período pandêmico. Identifica-se a necessidade de restrição de tempo de tela pelas crianças e adoção de uma alimentação saudável, para melhor qualidade de vida e prevenção de condições crônicas não transmissíveis.
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