Gloucester's inwardness and maternal anxiety in King Lear
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2359-3652.2017v4n2p120Palavras-chave:
Significante, Interioridade, Fantasias Maternas, Rei Lear de ShakespeareResumo
Este ensaio discute as questões de interioridade e angústias maternas na peça King Lear de Shakespeare. Aborda também o conceito de significante, baseado nos pressupostos de Lacan. Primeiramente, apresenta os pressupostos de Lacan sobre o significante e a constituição da subjetividade. Depois disso, discute as angústias maternas partindo do trabalho de Janet Adelman (1992). Adelman estuda fantasias maternas baseadas na psicanálise Freudiana, mas nunca menciona os pressupostos de Lacan. Ela não revela os dispositivos mais profundos na interioridade de Lear que são negados e reprimidos, cujas projeções dirigidas e internas sugerem dimensões e disposições escuras do self interior de Lear. Ela só discute fantasias maternas re-imaginado com suas filhas. Para preencher essa lacuna, discuto e analiso as constelações psíquicas que se revelam nos silêncios, não-ditos e não sequituros de seus discursos, que apontam um conjunto de metáforas projetadas além da fase pré-edipiana, experimentada por Gloucester. Essa experiência não será dirigida somente a sua imagem de Edgar, mas ele projeta sua raiva para outros personagens da peça, como Edmond e suas figuras maternas. A experiência de auto-individuação poderia ser associada a uma cadeia de elementos imagéticos e paranóicos, que apontam para a perda da referencialidade, da totalidade e da centralidade da psique e, conseqüentemente, confunde e re-direciona o locus de suas projeções interiores. Segundo Lacan, o inconsciente é algo puramente lógico, em outras palavras, é algo originado do significante.
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