O AUTO RRELATO COMO JAZIGO DO SABER: REPENSANDO A PRÓPRIA PRÁTICA DOCENTE POR MEIO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS
DOI:
https://doi.org/10.20873/Dossie_Est_Superv__2024_14Resumo
O departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na reformulação curricular de 2009 a 2020, adotou sete disciplinas nas áreas de prática de ensino e de estágio supervisionado, ministradas tanto na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas quanto na Faculdade de Educação. O objetivo deste relato é refletir sobre minha própria experiência como aluno da primeira turma após essa reestruturação curricular e analisar em que medida ela impactou minha prática docente tanto durante a formação universitária quanto após ela. Como argumenta François Dosse em A História, o relato é um dos “jazigos do saber”, pois expande as formas de inteligibilidade de determinado evento. De um lado, trata-se de conferir sentido ao vivido a partir de inquietações do presente; de outro, abrem-se perspectivas para outros horizontes possíveis, na medida em que esses acontecimentos adquirem novos significados a partir de suas simbolizações pela narração. Defendo que os estágios supervisionados, pelo compartilhamento de experiências que eles propiciam, possibilitam uma ética docente diferente do ideário neoliberal de hiper-individualização e performance. Mais do que uma trajetória individual, o relato envolve modos de estar no mundo frente ao outro e atribuição de sentidos que (re)orientam a própria prática pedagógica.
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