ALTERNÂNCIA IDEOLÓGICA NA ECONOMIA: O CASO DA TEORIA DA POLÍTICA ECONÔMICA

Autores

  • Rafael Galvão de Almeida Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.20873/uftv8-11478

Resumo

No período que se seguiu à Grande Depressão nos anos 1930, economistas desenvolveram técnicas de planejamento e uma teoria de política econômica a fim de encontrar o melhor nível de intervenção estatal na economia. Isso ocorreu em resposta à crise da teoria econômica. Nos anos 1970, houve uma nova crise, que causou a inversão de posição dos economistas. A partir dessa época economistas passaram a favorecer mercados livres. Assim, o objetivo desse artigo é entender como esse processo ocorreu, utilizando a ascensão e queda da teoria da política econômica como exemplo da mudança das preferências dos economistas. Analisando-se alguns dos principais textos de teoria de política econômica, incluindo literatura secundária, encontra-se que, de 1930 a 1970, a economia favoreceu intervencionismo porque o paradigma do modelo de equilíbrio geral dava espaço à ideia de que o ótimo social poderia ser alcançado através da ação econômica estatal. Após esse período, críticas de economia política e de expectativas racionais lançaram dúvidas sobre a capacidade de intervenção estatal. Por fim, o artigo conclui que é incerto afirmar se haverá novamente grandes mudanças como as que foram discutidas no artigo e que as teorias econômicas se adaptam: a teoria da política econômica se adaptou às críticas de economia política e expectativas racionais.

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Publicado

2021-10-26

Como Citar

Rafael Galvão de Almeida. (2021). ALTERNÂNCIA IDEOLÓGICA NA ECONOMIA: O CASO DA TEORIA DA POLÍTICA ECONÔMICA. DESAFIOS - Revista Interdisciplinar Da Universidade Federal Do Tocantins, 8(3), 98–113. https://doi.org/10.20873/uftv8-11478

Edição

Seção

Artigos