PELOS CAMINHOS DA TOPONÍMIA: O TROPEIRISMO NO PARANÁ DO SÉCULO XVIII E OS LOGRADOUROS DE FORTALEZA EM 1856
DOI:
https://doi.org/10.20873/uftv8-10241Resumo
O estudo da Toponímia pode ser abordado em diferentes contextos e em diversas áreas demonstrando não somente sua versatilidade como a compreensão dos variados fenômenos que ocorrem no tempo e no espaço perpassando por processos e dinâmicas de cunho político, social, econômico, cultural, dentre outros. A origem da nomenclatura de cidades, estradas e vilas, tal como caminhos retoma discussões acerca da forma de nomeação de lugares e traça uma construção histórica, geográfica, antropológica, caracterizando-os de acordo com o momento. Os objetivos norteiam a construção deste artigo, tal como: entender a formação de nomes para os lugares, compreender os fenômenos no tempo e no espaço e relacioná-los com os topônimos, analisar dois contextos em que a toponímia pode ser abordada a partir dos processos observados. A metodologia utilizada permitiu o cruzamento entre os dois contextos e provém de um conjunto de vetores no qual foi utilizado um que possibilitou a abordagem neste artigo. Os dois estudos possuem similaridades no que diz respeito à construção dos topônimos, apesar das unidades léxicas serem diferentes, mas a ideia de denominar um lugar a partir das características que o envolve é nítida, do mesmo jeito que a necessidade de localização aparece claramente nos objetos comparados.
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