“WORKING TO PAY MY BEER”, “MOTOROCKER, A LENDA” E “O GUERREIRO”: ANÁLISE DE ROTEIROS DE MASCULINIDADES PERFORMADAS NOS VIDEOCLIPES DAS BANDAS PARAENSES DE HEAVY METAL DNA, STRESS E ROOSEVELT BALA NO TEMPO PRESENTE (2015-2019)
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2763-9533/2022.2.6Schlagworte:
Cena; Interseccionalidade; Masculinidade.Abstract
Esse é um trabalho sobre as representações da masculinidade em “Working To Pay My Beer” (2015), “Motorocker, a Lenda” (2019) e “O Guerreiro” (2018), videoclipes das DNA, Stress e Roosevelt Bala, bandas/músico da cena paraense de heavy metal (2015-2019). Eles foram lançados, gestados no YouTube e produzidos de modo independente, para divulgarem, respectivamente, “Love And Hate” (2015) e “Devastação” (2019), álbuns das DNA e Stress, além de comemoração dos 40 anos de carreira de Roosevelt Bala. O intuito é analisar os roteiros de masculinidades performadas pelos trabalhador, motoqueiro e guerreiros, personagens das narrativas audiovisuais, em momentos divididos entre os espaços do trabalho, bar, fortes e prisões em Belém-PA, junto as rodovias imaginárias de territórios desérticos. Trago os conceitos de cena decolonial (QUEIROZ, 2019, 2021; SILVA, 2018) masculinidade (CONNEL, 2005; JANUÁRIO, 2016), branquitude (DYER, 1997; MULLER; CARDOSO, 2017), gênero (CONNELL; PEARSE, 2015), interseccionalidade (BOLA, 2020; DAVIES, 2016; CONNELL, 2005), videoclipe como produto da cultura midiática e “pós-MTV” (SOARES, 2013; PEREIRA DE SÁ, 2016), performance (TAYLOR, 2013) e escutas conexas (JANOTTI JR, 2020), além dos métodos de análise de videoclipes indicados por Soares (2013, 2014), para fundamentar as dúvidas da investigação: Quem são esses corpos mostrados nesses produtos midiáticos? Quais marcadores sociais definem suas identidades, suas masculinidades? Como elas são construídas? Como as suas representações se relacionam entre si?