O sentido de ribeirinidade na relação cidade-rio: percepções sobre a Feira do Açaí, Belém-PA
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.am.2594-7494.dossie.pnum.mar2025-5%20Palavras-chave:
Feira do Açaí, Complexo do Ver-o-Peso, Tipologia de Feira, Rede Urbana, Vivências RibeirinhasResumo
A morfologia de porto e feira conjugados faz parte da história de formação das cidades amazônicas, em que os rios são os meios de condução dos fragmentos de cidades pautadas em uma rede hidroviária que as conecta, ocasionando as tipologias de espaços relacionados ao rio. Nesse sentido, essa pesquisa visa investigar sobre as vivências ribeirinhas manifestadas na Feira do Açaí, localizada no complexo do Ver-o-Peso, Belém-PA. Para tanto, a observação direta, registro fotográfico e entrevistas abertas foram os principais instrumentos metodológicos utilizados, sob um olhar etnográfico acerca dos sentidos subjetivos e materiais que os sujeitos empregam ao espaço da feira, trazendo de seus locais de origem não só os produtos como também os modos de fazer e agir que fazem desta feira um limiar entre rural e urbano, como apontam diversas pesquisas sobre o Ver-o-Peso. Assim, os fragmentos encontrados através dos signos, falas e elementos comprovam a hipótese de sentido de ribeirinidade, que significam a feira tal como tipologia aliada diretamente ao produto que vende e a nomeia.
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