Levantamento e uso de plantas medicinais do cerrado tocantinense para o controle alternativo de fitopatógenos
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v7n3.barrosPalabras clave:
óleos essenciais, fungos fitopatogênicos, controle biológico, mancha de bipolaresResumen
A cultura do milho e feijão é destaque no Brasil e Tocantins. Entretanto, doenças tem influenciado na perda de produtividade dessas cultivares. Logo, o presente estudo objetivou, fazer um levantamento das plantas medicinais do cerrado tocantinense e avaliar o potencial fungitóxico de óleos essenciais destas plantas, com vistas ao controle alternativo de fitopatógenos em milho e feijão caupi. Foram registradas e selecionadas 20 espécies de plantas utilizadas na medicina popular no Município de Peixe, TO. O fungo isolado do milho foi o B. maydis e do feijão caupi o fungo R. solani, ambos cultivados em meio BDA (Batata, Dextrose, Ágar), a 25 ± 2ºC em fotoperíodo de 12 horas, sob luz fluorescente. As espécies promissoras na produção de óleo foram, Buriti (M. flexuosa), Copaíba (C. langsdorfii Desf), Eucalipto (E. globulus), Sucupira branca (P. emargitatus), e Pequi (C. brasilense). Os bioensaios in vitro com os óleos essenciais foram montados em triplicatas nas concentrações (1.250, 2.500, 5.000, 10.000 e 50.000 µg mL-1) e as placas foram incubadas a 25°C e avaliadas por 10 dias. Água destilada esterilizada foi usada como testemunha absoluta. Para o patógeno do feijão, não houve inibição in vitro. O óleo de copaíba nas concentrações 5.000, 10.000 e 50.000 µL mL-1 mostraram-se eficientes no controle da doença em plantas de milho quando aplicado de forma preventiva, sendo menor que a testemunha relativa. Portanto, o óleo deve ser utilizado contra outros fitopatógenos, a fim de observar a sua eficiência no controle de outras doenças
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