A EDUCAÇÃO DO (NO) CAMPO COMO TERRITORIALIDADE DA LUTA E RESISTÊNCIA CAMPONESA
Resumo
A garantia do acesso e direito a educação é uma busca que tem ganhado extrema significância nos territórios campesinos nos últimos anos, um instrumento constitucional que ganhou contornos mais visíveis na segunda metade da década de 1990. A institucionalização dessa realização acontece entre os movimentos sociais do campo como mais uma das várias lutas pleiteadas por seus sujeitos, a qual constitui-se numa orientação educacional construída nos seus lugares e partir da percepção representativa destes educandos. Neste ensaio foi discutido a educação do/no campo como parte da territorialidade camponesa, buscando a valorização e consideração da identidade dos seus sujeitos, visto que somente através de uma efetiva compreensão do “modo de vida” camponês é possível discutir didáticas e métodos pedagógicos que realmente os considere suas totalidades. Assim, através de um apanhado teórico-discussional da identidade camponesa, inter-relacionada com as considerações elementares da educação do/no campo o estudo evidência as peculiaridades intrínsecas que se fazem necessárias quando do debate desta questão, considerando que cada realidade camponesa exige adaptações e ajustes condizente com seus valores e apreensões particularizadas do território.
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