EXPERIÊNCIAS AGRÍCOLAS E SOCIOCULTURAIS DOS KARAJÁ, AVÁ-CANOEIRO E TAPUIA - POVOS INDÍGENAS DO CERRADO GOIANO
Resumo
O artigo reflete sobre a agricultura tradicional como possibilidade de fortalecimento sociocultural para a vida dos povos Karajá, Tapuia e Avá-Canoeiro do Estado de Goiás. A agricultura tradicional é a forma mais antiga dessa atividade e não há intervenção de maquinários, que priorizam o uso de meios naturais no desenvolvimento da atividade, oposta ao modelo imposto hoje pela agroindústria.A agricultura indígena é uma prática agrícola que produz alimentos que garantam a satisfação das necessidades dos povos indígenas. Os indígenas apresentam uma rica experiência de relação com a natureza e de manejo dos ambientes naturais para a sua reprodução social. Portanto, nota-se a falta de políticas públicas, projetos, investimentos, subsídios, nessa área para os povos, sobretudo em Goiás, lócus da pesquisa.Espera-se com essa reflexão promover, não apenas o debate acadêmico, mas também sensibilizar os órgãos competentes para as possibilidades de fortalecimento dessa prática junto aos povos indígenas de acordo com suas particularidades e interesses.Os procedimentos metodológicos utilizados foram entrevistas presenciais e online e rodas de conversas realizadas em trabalhos de campo nas aldeias. O referencial teórico foi direcionado ao debate sobre a relação desses povos com o território e o Cerrado, os modos de vida e as relações com os não indígenas. As práticas agrícolas tradicionais se apresentam como uma das estratégias de enfrentamentos das adversidades impostas pelas pressões agropecuárias externas ao seu território.
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