Quando o teatro fala sobre a morte

Um estudo de caso em Antígona de Sófocles

Autores

  • Cesar Augusto Neves Souza Universidade Federal do Tocantins
  • Odi Alexander Rocha da Silva

Resumo

Este trabalho pretende analisar os significados dos rituais fúnebres que envolvem a personagem Antígona na tragédia escrita por Sófocles, e o dilema de Antígona em obedecer às tradições ou a lei do governante sobre o sepultamento de seu irmão Polinices. Para os gregos antigos o mundo era governado por uma ordem natural regidos pelos deuses.  Então, qualquer infração a esta ordem acarretará a quebra da harmonia. As tragédias gregas procuravam representar estes dilemas entre aquilo que era estabelecidos pelos deuses e as decisões humanas. Serão consideradas as relações que os antigos gregos tinham para com a morte, como os rituais necessários, a fim de, garantir paz a alma do morto, como os condenados que eram proibidos de terem seus corpos velados.  Para tanto, traçaremos um breve histórico sobre as origens das tragédias bem como das tradições da Grécia antiga. Também, daremos um enfoque especial para o lugar que o teatro ocupava entre os antigos gregos em diferentes épocas. Os aportes teóricos deste trabalho serão o historiador Fustel de Coulanges e o tragediógrafo grego Sófocles.

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Publicado

2021-02-07

Como Citar

Neves Souza, C. A., & Rocha da Silva, O. A. (2021). Quando o teatro fala sobre a morte : Um estudo de caso em Antígona de Sófocles. Porto Das Letras, 7(1), 311–322. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/8709