“Garotas! Garotas! Garotas!”: a representação do feminino em Como falar com garotas em festas de Neil Gaiman
Palavras-chave:
representação do femininoResumo
As histórias em quadrinhos vem ganhando grande espaço nas discussões acadêmicas das últimas décadas. Análises dos mais variados assuntos são conduzidas, dentre elas, a análise da representação do feminino dentro do meio. O meio das histórias em quadrinhos ainda é visto como um meio masculino, no qual escritores homens escrevem tendo um público masculino em mente. Assim, o feminino é, em muitos casos, relegado a papéis secundários, sendo representadas apenas por estereótipos, como o da donzela indefesa, a vilã que tenta seduzir o mocinho, a mãe, aquela que morre para que a história do herói se desenvolva. O presente artigo procura analisar a utilização de estereótipos de gênero na criação da narrativa de Como falar com garotas em festas (2017) e como esses estereótipos criam a noção de feminino que é apresentada na história. Para tal, utiliza-se teorias advindas dos estudos de gênero, principalmente a noção de performatividade e, por se tratar de uma história em quadrinho, tanto a parte visual quanto a parte escrita serão analisadas.
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