Revisiting Plato's Pharmacy
Derrida, Stiegler, and Malabou
DOI:
https://doi.org/10.20873/rpv9n1-09Palavras-chave:
Platão, Derrida, Stiegler, Malabou, PharmakonResumo
Neste texto, proponho revisitar a “Farmácia de Platão” de Jacques Derrida em seus principais argumentos e fornecer uma análise baseada em duas importantes recepções e desenvolvimentos do pensamento derridiano – de Bernard Stiegler e Catherine Malabou. Primeiramente, divido o texto em quatro cenas para demonstrar a ordenação lógica e a natureza rigorosa de seu argumento: (1) aceitar os pressupostos do texto de Platão; (2) assumir hierarquia seguindo o argumento; (3) reverter hierarquia com contradições e contaminações; (4) dissolver a oposição com um conceito transversal (pharmakon). Em seguida, menciono a proposta teórica de Bernard Stiegler, apresentando sua recepção da “Farmácia de Platão” e trazendo os problemas de tal recepção, pois – após integrar a técnica/escrita à filosofia – gradativamente, à medida que o trabalho avança, Stiegler se inclina para um Nous eurocêntrico. Por fim, apresento o pensamento de Catherine Malabou como outro caminho pós-desconstrutivo que se desenvolve ao nível da forma, colocando o cérebro como eixo de problematização que permite superar dualismos, revigorar o eurocentrismo com a restauração do Nous, e explorar novos caminhos.
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