Geometraizações cartesianas:
Uma conversa interdisciplinas entre física, medicina e filosofia clínica acerca da finitude
DOI:
https://doi.org/10.20873.rpv9n2-22Palavras-chave:
Tempo., o. Física, Finitude, Geometria, Filosofia ClínicaResumo
Os pensadores trágicos (Nietzsche) buscavam uma compreensão da Arché valendo-se de uma forma considerada hoje de inter e transdisciplinar. Neste artigo desenvolvemos três itinerários para abordarmos a questão do tempo e a sua implicação no cuidado terapêutico. No primeiro itinerário retomamos as forças apolíneas e dionisíacas; no segundo itinerário trazemos a geometrização do pensamento (Bachelard) e o pensamento complexo (Morin) para rediscutimos os modelos de mente da teoria psi (terceiro itinerário) e a proposta de novas arquiteturas mentais que ganham sentido a partir das geometrias não euclidianas e uma física einsteniana. De modo que o objetivo deste artigo é reestabelecer um diálogo entre a Filosofia, a Física, a Matemática e a Medicina tendo a geometria como pano de fundo para pensarmos o tempo e a finitude.
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