A questão do sujeito transcendental entre a física clássica e a moderna
Uma discussão a partir de Schopenhauer, Russell e Lockwood
DOI:
https://doi.org/10.20873/rpv8n1-58Resumo
Este artigo parte da hipótese de que o conceito de sujeito transcendental envolve pressupostos teóricos da física clássica. Em seguida, a partir da reformulação feita por Schopenhauer do conceito de sujeito transcendental em Kant, procuramos mostrar como a física moderna acarreta a necessidade de revisão de tal conceito, na medida em que reformula noções como espaço-tempo, matéria e causalidade. Para tal propósito recorremos à noção de monismo neutro, um tipo de materialismo não-reducionista, defendido por Bertrand Russell e Michael Lockwood.
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