Propriedade e apropriação em Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.20873/rpv6n2-08Resumo
O pensamento político de Hannah Arendt é marcado por uma rigorosa distinção entre as esferas privada e pública das relações. Não obstante, Arendt sustenta uma feição não privativa da vida privada especialmente ligada ao sentido político da propriedade. Em seu diagnóstico crítico acerca da modernidade, presente em A condição humana, ela sustenta que a dissolução desse vínculo fundamental, a compreensão moderna da política como uma sociedade de proprietários (liberalismo) e a conversão da riqueza em preocupação coletiva compõem o quadro de uma “humanidade socializada”, isto é, de sociedades enredadas à vida em sua dimensão elementar ou biológica em detrimento da mundanidade e da política.
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