O Sentido de Prudência na Ética de Espinosa
DOI:
https://doi.org/10.20873/rpv6n1-91Resumo
Resumo
Palavras-chave: Espinosa. Prudência. Regra prática. Sabedoria teórica. Vulgo.
Este artigo propõe-se a analisar o sentido de prudência na Ética de Espinosa. Será examinado o modo como o filósofo apresenta sua noção de prudência ao comunicar suas ideias tanto ao não filósofo como a um leitor mais apto à compreensão da “verdadeira filosofia”. Espinosa escreve, no Tratado Teológico Político, que, para que seja entendido e ensinar qualquer doutrina ao gênero humano, terá de adaptar seus argumentos à compreensão de todos. Assim, sua noção de prudência é uma arte de adaptar sua comunicação ao vulgo e menciona a necessidade de demonstrar essa regra prática através da experiência. Contudo, existe um caminho almejado pelo filósofo que busca a conciliação de uma sabedoria teórica que pretende alcançar uma “prudência mais alta”. Este artigo buscará indicar alguns conceitos e considerações presentes na obra de Espinosa em que sua noção de prudência opera e tem suas bases firmadas no campo do conhecimento e da razão, assim como no campo dos afetos e das relações afetivas. A Parte V da Ética considera em seu primeiro axioma o lugar de mudanças que ocorrem em um mesmo sujeito como uma prática inseparável daquilo que Espinosa designa como prudência. Sem a intenção de esgotar a apresentação desse tema no pensamento do filósofo, essa compreensão será o ponto de partida deste trabalho ainda em andamento, para a análise e reflexão da noção e do sentido de prudência espinosana.
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