COINFECÇÃO LEISHMANIOSE VISCERAL-HIV
UM RELATO DE CASO
Resumo
A Leishmaniose Visceral (LV) é a forma sistêmica da doença causada pelo protozoário flagelado do complexo Leishmania donovani, encontrado na forma das três subespécies: Leishmania chagasi, Leishmania donovani e Leishmania infantum. A Leishmaniose Visceral é uma doença endêmica em 88 países, sendo registrados no Brasil cerca de 3400 casos por ano. O quadro clínico é determinado pela resposta imunológica do hospedeiro, podendo variar da forma assintomática, oligossintomática, aguda até crônica. Na coinfecção da leishmaniose com o HIV, a apresentação clínica, a resposta ao tratamento, a evolução e o prognóstico são diretamente associados à condição imunológica do paciente, avaliada por meio da contagem de linfócitos TCD4+. Além da história clínica e exame físico, o diagnóstico da Leishmaniose Visceral baseia-se em aspectos laboratoriais, imunológicos e parasitológicos, sendo a demonstração do parasita com cultura do aspirado esplênico o padrão-ouro. Quando há coinfecção com o HIV, como no caso clínico deste relato, há alteração da sensibilidade dos métodos diagnósticos, o que pode dificultar o processo diagnóstico e retardar o início do tratamento adequado, sendo de grande relevância clínica o conhecimento destas alterações.
Palavras-chave: Leishmaniose Visceral; HIV; coinfecção; métodos diagnósticos.
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