REINCIDÊNCIA DA DOENÇA DE CHAGAS NO BRASIL POR VIAS ALTERNATIVAS DE TRANSMISSÃO
revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2019v6n2p64Resumo
Este estudo tem como objetivo, identificar a incidência de casos notificados da doença de Chagas, assim como, elucidar a via de transmissão mais frequente no Brasil, destacar os fatores que corroboram com esta reincidência da doença e evidenciar se há necessidade de maiores investimentos em vigilância epidemiológica para a doença de Chagas no Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e retrospectivo, onde foi realizada uma busca sistemática na literatura disponível em bancos de dados de relevância científica no meio médico, LILACS e SCieLO, onde buscou-se por publicações que tratassem da incidência atual da doença de Chagas no Brasil. Entre os estudos analisados, foi detectado um aumento significativo de notificações da doença de Chagas, com ênfase nos casos da doença em fases agudas. Observou-se ainda que a via oral foi a de maior prevalência entre as formas de transmissão. Uma vez que a maior parcela das políticas públicas se encontra voltadas para o controle da transmissão vetorial e transfusional da doença de Chagas, nota-se uma menor atenção ao controle de alimentos contaminados, uma vez que a transmissão por via oral foi a mais apontada em todos os estudos analisados. Destarte, urge a necessidade de desenvolvimento de políticas que visem o controle sanitário de alimentos, principalmente os extraídos de áreas consideradas endêmicas e que são comercializados e consumidos in natura.
Palavras-chave: Doença de Chagas; Transmissão; Monitoramento Epidemiológico.
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