PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E ÓBITOS EM PACIENTES INTERNADOS COM DOENÇA REUMÁTICA CRÔNICA DO CORAÇÃO ENTRE 2012 A 2018 EM ESTADO DE TOCANTINS.

Autores

  • Caroline Barros Figueira Universidade de Gurupi
  • Brenda Caroline da Silveira Dias UNIVERSIDADE DE GURUPI
  • Carolina Rodrigues Costa UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
  • Karol-Layne Macena Martins univeRSIDADE DE GURUPI
  • Manuela Bandeira da Silva universIDADE DE GURUPI
  • Marina Vieira Ruela universidadE DE GURUPI
  • Walmirton Bezerra D’alessandro universiDADE DE GURUPI

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n3p37

Resumo

Introdução: A cardiopatia reumática crônica é uma complicação não supurativa por
infecção da faringoamigdalite pelo streptococcus b-hemolítico do grupo A. Ocorre em
indivíduos genéticamente susceptíveis e que tiveram uma resposta imune tardia. É a
manifestação crônica mais severa da febre reumática, que se caracteriza por fibrose e
calcificação valvar. É uma patologia de alta incidência no Tocantins, mas que tem
poucos estudos que informam sobre o perfil do paciente e sua relevância, algo
fundamental para a prevenção dos agravos. O objetivo desse trabalho foi descrever as
características sociodemográficas e epidemiológicas dos pacientes internados em
Hospitais do SUS entre 2011 a 2018 no Estado de Tocantins. Método: Estudo
epidemiológico, descritivo, retrospectivo com uma população (n) de 268 pacientes
admitidos entre 2011 e 2018 no eEstado do Tocantins. Os dados foram coletados da
base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
(DATASUS). Foram analisadas as características epidemiológicas como sexo,
raça/cor, faixa etária, média de permanência e taxa de mortalidade. Resultados: No
período analisado de 2011 a 2018, as doenças do aparelho circulatório com ênfase na
doença reumática crônica do coração, teve maior prevalência o ano de 2012, n=56, o

que equivale 20,8% de um total de 268 internações. Dentre todas as faixas etárias
analisadas, menor que 1 ano até maior que 80 anos, a idade de maior predomínio foi
de 40-49 anos, n=49, correspondente a 18,2% do total analisado. De todas as raças
apuradas, a parda foi dominante, n=189, com 70,5%. O maior número de óbitos foi
em 2014, tendo 33,3%, n=4 de um total de 12 óbitos do período estudado.
Conclusões: A incidência de internação hospitalar foi elevada quando comparada à
média da região Norte. A descrição das características sociodemográficas e
epidemiológicas norteia o planejamento das ações dos profissionais de saúde para
fornecer um atendimento de melhor qualidade. O estudo apresentou limitações visto
que a fontes de dados (SIH/SUS) registra somente informações realizadas no sistema
público de saúde. Ressalta-se que o tratamento da febre reumática para ser eficiente
deve ser precoce e se possível, antes do comprometimento do coração.

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Publicado

2020-10-18

Como Citar

Figueira, C. B., Caroline da Silveira Dias, B., Rodrigues Costa, C. ., Macena Martins, K.-L. ., Bandeira da Silva, M. ., Vieira Ruela, M. ., & Bezerra D’alessandro, W. (2020). PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E ÓBITOS EM PACIENTES INTERNADOS COM DOENÇA REUMÁTICA CRÔNICA DO CORAÇÃO ENTRE 2012 A 2018 EM ESTADO DE TOCANTINS. Revista De Patologia Do Tocantins, 7(3), 37–40. https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n3p37

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