USO DO FÓRCEPS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2018v5n3p56Resumo
RESUMO
Introdução A família Chamberlen inventou o fórceps obstétrico nos anos 1600 e, desde então, tem havido várias centenas de versões. Atualmente, os dois tipos mais usados no Reino Unido são Neville Barnes '(NBF) e o fórceps de Wrigley (WF). Metodologia Foi realizada uma pesquisa nas bases Science Direct, Pub Med e Google Scholar para publicações recentes sobre o uso do fórceps utilizando a palavra chave: forceps use. A seleção de estudos potenciais a serem incluídos foi feita revisando os títulos, resumos e data de publicação, sendo selecionados apenas artigos em inglês. Finalmente, foram incluídos para a revisão 21 artigos. Não houve seleção com base na metodologia do estudo, de modo que foram incluídos vários tipos de artigos. Resultados A taxa de partos instrumentais está diminuindo, particularmente o uso de fórceps, que está mais ou menos fora de prática em alguns países europeus como a Romênia. As taxas de parto vaginal instrumental variam amplamente, de 0,5% na Romênia a 16,4% na Irlanda, com um valor mediano de 7,5% na Europa. Conclusão Há mais partos a vácuo sendo realizadas na Europa e em outros países pelos obstetras. No entanto, muitos obstetras preferem usar dispositivos de extração a vácuo do que fórceps, ou realizar cesarianas em vez de partos vaginais operatórios em geral, com medo de litígio, e a crença de que essas são opções mais seguras.
Palavras-chave: fórceps obstétrico, partos instrumentais, uso de fórceps.
ABSTRACT
Introduction The Chamberlen family invented obstetric forceps in the 1600s, and since then there have been several hundred versions. Currently, the two most commonly used types in the UK are Neville Barnes' (NBF) and Wrigley Forceps (WF). Methodology A search was made at the bases Science Direct, Pub Med and Google Scholar for recent publications on the use of forceps using the keyword: forceps use. The selection of potential studies to be included was done by reviewing the titles, abstracts and date of publication, selecting only articles in English. Finally, 21 articles were included for the review. There was no selection based on the study methodology, so several types of articles were included. Results The rate of instrumental deliveries is declining, particularly the use of forceps, which is more or less out of practice in some European countries such as Romania. Rates of instrumental vaginal delivery vary widely, from 0.5% in Romania to 16.4% in Ireland, with a median value of 7.5% in Europe. Conclusion There are more vacuum deliveries being performed in Europe and in other countries by obstetricians. However, many obstetricians prefer to use vacuum extraction devices than forceps, or perform cesarean deliveries instead of operative vaginal delivery in general, with fear of litigation, and the belief that these are safer options.
Keywords: obstetric forceps, instrumental deliveries, forceps use.
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