PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS POR NEOPLASIA DE PRÓSTATA NO ESTADO DO TOCANTINS ENTRE 2014 A 2019 (SIM DATASUS).

Resumo

INTRODUÇÃO: O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum de neoplasia maligna entre os homens e com maior prevalência em idosos, a idade é um fator de risco notável para a incidência e mortalidade por essa doença. Considera-se que os hábitos de vida, genética e fatores ambientais também interferem para o desenvolvimento da doença, o que demanda estratégias de investigação precoce das neoplasias malignas para possibilitar sucesso no tratamento e sobrevida. OBJETIVO: Descrever e avaliar o perfil epidemiológico de óbitos por neoplasia maligna de próstata no Estado do Tocantins, Brasil, durante os anos de 2014-2019. METODOLOIGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico utilizando dados disponibilizados na base de dados do DATASUS e pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). RESULTADOS: Foram retirados 752 casos no período do estudo. Demonstrou-se que homens brancos, maiores de 70 anos, com, no mínimo, 3 anos escolaridade, casados e moradores de microrregiões com maior concentração populacional ao apresentarem municípios com mais de 50 mil habitantes, com o local do óbito sendo os hospitais, compõem o perfil epidemiológico dos óbitos por neoplasia maligna de próstata no estado do Tocantins entre 2014 e 2019. Denotou-se pouca variação nas variáveis analisadas entre os anos estudados, o que evidencia pouca mudança do cenário estadual. CONCLUSÃO: Tendo em vista o cenário de desigualdade ao enfrentamento do câncer prostático no Tocantins, a detecção e o tratamento precoce a partir de programas de rastreio com profissionais capacitados em populações vulneráveis em áreas de menor acesso aos serviços de saúde compõe medidas eficazes de prevenção para alterar a situação de saúde.permitiu identificar a prevalência de casos e óbitos em indivíduos do sexo masculino sendo jovens a faixa etária com mais internações e adultos com mais óbitos.

Palavras-chave : Neoplasias, Câncer de Próstata, Óbitos