ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA TIREOTOXICOSE NO BRASIL DE 2013 A 2022
DOI:
https://doi.org/10.20873/10.20873/uft.2446-6492.2023v10n2p126Resumo
Introdução – Tireotoxicose refere-se a síndrome clinica decorrente do excesso de hormônios tireoidianos circulantes, secundário a hiperfunção da glândula tireoide ou não. Essa patologia acontece pela ingestão excessiva de hormônios tireoidianos, seja iatrogênica ou na tentativa de perda de peso, caracterizando a tireotoxicose factícia; produção excessiva de hormônios tireoidianos por tecido tireoidiano ectópico, a exemplo de metástase funcionante de carcinoma folicular; inflamação subaguda da tireóide, em que ocorre destruição da glândula com liberação de hormônios pré-formados; bem como pode ser secundária a drogas como o iodo e a amiodarona. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico de natureza descritiva, realizado por meio da coleta de dados anuais referentes ao período entre 2013 até 2022, no Brasil, disponibilizado pelo Sistema de Informações Hospitalares (SIH). RESULTADOS: Após analise de 10 anos, registrou-se 6.151 casos de Tireotoxicose, sendo que, adultos (20 a 59 anos) e mulheres foram os grupos maior número de internações. Ao final do período, o Sudeste foi a região com mais internações e o pais registrou uma Taxa de Mortalidade de 1,95. CONCLUSÃO: A tireotoxicose é uma condição médica caracterizada pelo excesso de hormônios tireoidianos circulantes no organismo. O diagnóstico e o tratamento precoces são essenciais para evitar complicações e melhorar a saúde geral dos pacientes afetados.
Palavras-chave: TIREOTOXICOSE. TIREÓIDE.EPIDEMIOLOGIA
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