A crise do jornalismo: ecos e silêncios nas práticas e nas narrativas
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2015v1n2p117Palavras-chave:
crise do jornalismo, futuro do jornalismo., práticas, hegemonia, futuro do jornalismoResumo
Pesquisadores e jornalistas dedicam-se a compreender que tensionamentos abalam o sistema de produção de sentido que até então ostentava certa hegemonia como discurso que representa um presente social de referência (GOMIS, 1999). Este artigo reflete sobre o modo como a crise do jornalismo tem aparecido nos discursos e nas práticas da própria imprensa. A suspeita inicial é a de que a crise configura-se em acontecimento silenciado pela mídia hegemônica. Por outro lado, inevitavelmente ela transparece também nas práticas jornalísticas, uma vez que tem atingido de forma intensa a estrutura de funcionamento das redações. Além disso, tem provocado os jornalistas a reverem suas competências e o campo a transformar - de certo modo - seus pressupostos e modos de fazer.
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