ONDE ELAS ESTÃO? A presença das mulheres como fontes de informação no Jornal Hoje e no JMTV 1a Edição

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2023v9n1a39pt

Mots-clés :

Mulher, Telejornalismo, Análise de Conteúdo, Gênero, Fontes

Résumé

Este trabalho se propõe a contribuir com os estudos de jornalismo e gênero ao se debruçar sobre a presença das mulheres como fontes de informações nos telejornais Jornal Hoje (Rede Globo), de abrangência nacional, e JMTV 1ª Edição (TV Mirante, afiliada da Rede Globo), jornal regional do Maranhão. Para isso, foi utilizado como método científico a Análise de Conteúdo. O corpus do estudo compreende uma amostra de 24 edições do Jornal Hoje e 24 edições do JMTV 1ª Edição, que foram transmitidas no ano de 2019. Assim, foram analisadas 429 matérias que contavam com 1.119 fontes de informação, sendo que apenas 442 eram mulheres. Como resultado, verificou-se discrepâncias da presença de homens e mulheres em relação à quantidade e funções na narrativa jornalística.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur-e

Camilla Quesada Tavares, Universidade Federal do Maranhão

Doutora em Comunicação pela UFF. Coordenadora e professora permanente do Programa de Pós- Graduação em Comunicação da UFMA.

Références

BARDIN, L. (2006). Análise de conteúdo. Edições 70.

BEAUVOIR, S (1967). O segundo sexo: a experiência vivida. Difusão Europeia do

Livro.

BEFFA, L. C. (2017) As fontes femininas no jornalismo brasileiro. Comunicação:

Reflexões, experiências, ensino, 13(2), 121-196.

CERQUEIRA, C. B. (2008). A Imprensa e a Perspectiva de Género: Quando elas

são notícia no Dia Internacional da Mulher. Observatorio (obs*), 5, 139-164.

COLLING, L., SILVA, P., LOPES, M., SANT’ANA, T., et al. (2012). Um panorama dos

estudos sobre mídia, sexualidades e gêneros não normativos no Brasil. Gênero, 77-108.

COUTINHO, I. (2012) Lógicas de produção do real no telejornal: A incorporação

do público como legitimador do conhecimento oferecido nos telenoticiários. In COUTINHO, I. (Ed.). Dramaturgia do telejornalismo: A narrativa da informação em rede e nas emissoras de televisão de Juiz de Fora - MG. Mauad X.

COUTINHO, I., MATA, J. (2010) Telejornalismo a serviço do público: A voz do

povo em cena. Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia, 17(1), 65-73.

GARCEZ, B., SILVEIRINHA, M. J. (2020). Objetividade jornalística e perspectiva

feminista: por uma articulação. Mediapolis–Revista de Comunicação, Jornalismo e Espaço Público, 10, 117-130.

GOMES, I. M. M. (Org.). (2009). Televisão e Realidade. Edufba.

HEILBORN, M. L. (1994). De que gênero estamos falando. Sexualidade, gênero e

sociedade, 1(2), 1-6.

HENDEL, L. (2017). Violencias de género: Las mentiras del patriarcado. Paidós.

HIRATA, H. (2014). Gênero, classe e raça: interseccionalidade e

consubstancialidade das relações sociais. Tempo social, 26(1), 61-73.

KADRI. (2020). Media, Gender, And Society: relation of news texts, journalists’ cognition, and sociopolitical context in framing female politicians in lombok post newspaper, indonesia. Jurnal Studi Sosial Dan Politik, 1-17.

LAGE, N. (2009). A reportagem: Teoria e técnica de entrevista e pesquisa

jornalística. Record.

LELO, T. V. (2019). A feminização do jornalismo sob a ótica das desigualdades

de gênero. Revista Estudos Feministas, 27(2), 1-14.

LIMA, D. S., SANTOS, W. O., TAVARES, C. Q. (2019) Relações de gênero na rotina

de trabalho de mulheres jornalistas: um estudo de Imperatriz e Balsas, no Maranhão. ÂNCORA - Revista Latino-americana de Jornalismo, 6 (2), 300–321.

LOPES, D. (2004). Desafios dos estudos gays, lésbicos e transgêneros.

Comunicação, Mídia e Consumo, São Paulo, 1, (1), 63-73.

MARINO, C. (2018). Mulheres, espaço e voz no telejornalismo brasileiro: Análise

das representações sociais de gênero no JN. In Anais do 16º ENCONTRO DA SBPJOR (pp. 1-16).

MASSUCHIN, M. G., TAVARES, C. Q., SILVA, G. A. (2020). O que a produção

científica tem a nos dizer? Avanços, lacunas e novas perspectivas para as pesquisas sobre Jornalismo e Gênero. Revista Pauta Geral, 7 (1), 1-19.

MEDITSCH, E., SEGALA, M. (2005). Vozes do povo e vozes do poder: Uma análise

dos atores das notícias do principal telejornal brasileiro. Revista PRISMA.COM, 16–42.

MORAES, F., SILVA, M. V. (2019) A objetividade jornalística tem raça e tem

gênero: a subjetividade como estratégia descolonizadora. Trabalho apresentado em Anais do 28° Encontro Anual da Compós.

MORENO, R. (2017). A imagem da mulher na mídia: Controle social comparado.

Expressão Popular: Fundação Perseu Abramo.

OLIVEIRA, M. F. C. (2006). Subjetividade e discurso: Um estudo da linguagem no

telejornalismo. Veredas.

PEREIRA, A., CALEFFI, R., ALBERTINI, C. Um telejornal de homens? Invisibilização

e silenciamento das mulheres no Boa noite Paraná. In Anais do INTERCOM – SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES DA COMUNICAÇÃO (pp. 1-14).

PORCELLO, F., SARTORI, D. (2013) Telejornalismo no Brasil: A linguagem verbal

e não verbal para atrair a Nova Classe Média. Sessões do Imaginário, 18 (29), 3-9.

ROCHA, S. M. (2009) Como a noção de gênero televisivo colabora na

interpretação das representações? Proposta metodológica de análise integrada. In GOMES, I. M. M. (Org.). Televisão e Realidade. Edufba.

SALHANI, J., SANTOS, H., CABRAL, R. (2020). Uma perspectiva feminista ao

jornalismo para a paz. Revista Estudos Feministas, 28(3), 1-13.

SILVA, G. A., SILVA, R. S., SOUSA, N. N., TAVARES, C. Q. (2019). Gênero como

tema de pesquisa em Jornalismo: uma comparação do perfil de quem publica em revistas de Comunicação. In Anais do IX ENCONTRO NACIONAL DE JOVENS PESQUISADORES EM JORNALISMO (JPJOR) (pp. 1-20).

SOUSA, J. P. (2004). Elementos de teoria e pesquisa da comunicação e da mídia.

Letras Contemporâneas.

SQUIRRA, S. C. M. (2004). Aprender telejornalismo: produção e técnica.

Brasiliense.

TAVARES, C. Q., MASSUCHIN, M. G., SOUSA, L. L. (2021). A quem recorremos

quando falamos sobre gênero na Comunicação? Aspectos de colonialidade e decolonialidade a partir da bibliografia utilizada nas pesquisas da área. Comunicação, Mídia e Consumo, 18(51), 36-59.

TEMER, A. C. (2012). A importância histórica da televisão e do telejornalismo na

padronização cultural no interior do Brasil. Comunicação & Mercado, 1, 8-23.

TRAQUINA, N. (2005). Teorias do jornalismo: Por que as notícias são como são?.

Insular.

Publié-e

2023-12-31

Comment citer

SILVA LIMA, Daniele; QUESADA TAVARES, Camilla. ONDE ELAS ESTÃO? A presença das mulheres como fontes de informação no Jornal Hoje e no JMTV 1a Edição: . Observatoire Journal, [S. l.], v. 9, n. 1, p. a39pt, 2023. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2023v9n1a39pt. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/16184. Acesso em: 19 déc. 2024.