WEBJORNALISMO ALTERNATIVO, DIREITOS HUMANOS E DECOLONIALIDADE: aproximações teóricas para pensar perspectivas inovadoras de produção e circulação de conteúdos jornalísticos
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2023v9n1a7ptMots-clés :
Jornalismo alternativo, direitos humanos, decolonialidade, inovaçãoRésumé
Este artigo propõe-se a articular ideias e reflexões teóricas que, mesmo alocadas no campo das ciências humanas e sociais, ainda se encontravam distantes de um entrecruzamento com o campo específico da comunicação, em especial, do webjornalismo alternativo. Nesse sentido alinhamos três conceitos (jornalismo alternativo, teoria crítica dos direitos humanos e decolonialidade) com o objetivo de traçar um caminho teórico epistemológico capaz de oferecer subsídios para se pensar e pesquisar perspectivas inovadoras de produção e circulação de conteúdos jornalísticos alternativos. Apresentamos assim os pontos de conexão entre esses conceitos, que se configuram como elementos de complementaridade para refletir essas práticas em sua pluralidade, desde os aspectos históricos, políticos e sociais.
Téléchargements
Références
CRUZ, Guilherme Silva. As narrativas do poder: aproximações cambiantes entre jornalismo narrativo e decolonialidade. RELACult – Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade. 2017.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000
FERNANDES, R.R., & da Silva, S.R. (2019). Inovação: elementos para um olhar decolonial. In PérezAldeguer, S., & Akombo, D. (Eds.), Research, technology and best practices in Education. (pp. 18-27). Eindhoven, NL: Adaya Press.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17.ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
GÁNDARA CARBALLIDO, Manuel Eugenio. Repensando los derechos humanos desde las luchas. Revista eletrônica [do] Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, Curitiba, PR, v. 2, n. 24, p. 17-28, out. 2013.
HERRERA FLORES, Joaquín. A Reinvenção dos direitos humanos - Florianópolis: Fundação Boiteux, 2009.
KAPLÚN, Mário. El comunicador popular. Coleccion Intiyan, Ediciones CIESPAL, Quito, Equadro, 1985.
MALERBA, João Paulo. Catarse e contra-hegemonia: contribuições teóricas gramscianas para a Comunicação Comunitária, 2013. Disponível em http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2013/resumos/R8-0670-1.pdf, acessado em 15Out de 2019.
NASCIMENTO, Fernanda. Estudos culturais e estudos descoloniais: diálogos e rupturas na construção de uma pesquisa de recepção. Novos Olhares - Vol.7 N.1. 2018.
PERUZZO, Cicilia. Aproximações entre a comunicação popular e comunitária e a imprensa alternativa no Brasil na era do ciberespaço. Galáxia, núm. 17, junio, 2009, p. 131-146. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, Brasil;
SILVA, J.S. Prefácio: A dimensão institucional do paradigma cultural. In: Edmerson dos Santos Reis (Ed) (2016) O paradigma Cultural, Interfaces e conexões. Juazeiro da Bahia, Brasil: Uneb. p.13-26, 2016.
SILVA, J. de S. Agroecologia e a ética da inovação na agricultura. REDES (Universidade de Santa Cruz do Sul), v. 22, n. 2, p. 352-373. 2017.
TORRE, Alberto Efendy Maldonado Gómez de la; PIRES, Julherme José. Epistemologias plurais: pensando as ciências da comunicação desde a América Latina. Revista Famecos, Porto Alegre, v. 25, n. 3, p. 1-18, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2018: ID30108. DOI: http://dx.doi.org/10.15448/1980-3729.2018.3.30108.
VILLANUEVA, Erick Torrico. La rehumanización, sentido último de la decolonización comunicacional. Rev Aportes, nº 23, p. 31-38, dezembro, 2017.
MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Realidade. RBCS Vol. 32 n° 94. 2017.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Observatoire Journal 2023
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale 4.0 International.
[PT] Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista, sem pagamento, o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Leia todos os termos dos direitos autorais aqui.
