INCÊNDIOS NA AMAZÔNIA A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DE CIRCULAÇÃO DE TWEETS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2023v9n1a21pt

Palavras-chave:

Incêndios, Amazônia, Twitter, Análise de dados

Resumo

Os incêndios florestais são uma das principais ameaças à biodiversidade da região amazônica. Dados oficiais revelaram números recordes no volume de focos de incêndios no ano de 2022. Esse cenário preocupante se reverbera não apenas nas questões políticas e governamentais de preservação ambiental, mas também nas redes sociais, onde a sociedade expõe e debate suas visões e opiniões. Neste artigo é apresentado um estudo exploratório sobre um conjunto de tweets em língua portuguesa relacionados aos incêndios na Amazônia. São utilizadas soluções computacionais para a geração de resultados que possibilitaram a identificação temática dos conteúdos veiculados pelos usuários do Twitter sobre o assunto. Os resultados revelaram uma polarização sobre a questão, extrapolando os problemas ambientais e indo de encontro a questões políticas e afetivas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Douglas Farias Cordeiro, Universidade Federal de Goiás

Doutor em Ciência da Computação e Matemática Computacional, USP. Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, UFG.

Leandro Rodrigues da Silva Souza, Instituto Federal Goiano

Professor efetivo do Instituto Federal Goiano (IF Goiano). Mestre em Administração pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutorando em Engenharia Elétrica (UFU).

Geovana Pereira Correia, Universidade Federal de Goiás

Graduação em Gestão da Informação (UFG).

Isabella Alves Bezerra, Universidade Federal de Goiás

Mestranda em Comunicação na Universidade Federal do Goiás. Possui graduação em Direito, pela Faculdade Católica Dom Orione e especialização em Direito Tributário pela Universidade Estácio de Sá.

Núbia Rosa Da Silva, Universidade Federal de Catalão

Doutorado em Ciência da Computação e Matemática Computacional, USP. Professora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFCAT.

Referências

AMORIM, L.; RIBEIRO, J.; FERREIRA, R.; SANTOS, B.; SOUZA JR., C.; VERÍSSIMO, A. Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) - Julho de 2022. Belém: Imazon, 2022. Disponível em: https://imazon.org.br/wp-content/uploads/2022/08/SAD-Julho-2022.pdf. Acesso em: 16 de dez. de 2022.

ANDERSON, L. Desmistificando a Primavera Árabe – analisando as diferenças entre a Tunísia, o Egito e a Líbia. Revista Política Exterior, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 39-44, jun/ago. 2011.

ANDRÉA, Carlos d’. Pesquisando plataformas online: conceitos e métodos. Salvador: EDUFBA, 2020.

ARTAXO, P.; SILVA-DIAS, M. A. F.; ANDREAE, M. O. O mecanismo da floresta para fazer chover. Scientific American Brasil, v. 11, p. 38-45, 2003.

BÉNILDE, M. Internet semeia a palavra democrática. Revista Le Monde Diplomatique, v. 6, p. 37-39, jul./ago. 2011.

BLÖMER, J.; LAMMERSEN, C.; SCHMIDT, M.; SOHLER, C. Theoretical Analysis of the k-Means Algorithm: A Survey. In: KLIEMANN, L., SANDERS, P. (Eds.) Algorithm Engineering. Lecture Notes in Computer Science, vol 9220, Cham, Suíça: Springer, 2016. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-49487-6_3.

BRAGA, T.; MARINHO, S. Narrativas jornalísticas sobre o dia do fogo na Amazônia: O caso da Folha de S. Paulo (Brasil) e do Público (Portugal). New Trends in Qualitative Research, v. 9, p. 56-64, 2021. DOI: https://doi.org/10.36367/ntqr.9.2021.56-65.

CASTELLS, M. The rise of the network society. Cambridge: Blackwell Publishers, 1996.

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2010.

CASTELLS, M. Redes de indignación y esperanza. Madrid: Alianza, 2012.

CASTELLS, M.; CARDOSO, G. A Sociedade em Rede: do conhecimento à acção política. Belém: Imprensa Nacional, 2005.

CANCLINI, N. G. Leitores, espectadores e internautas. São Paulo: Iluminuras, 2008.

CORDEIRO, D. F.; LEAL, M. R. C.; VIEIRA, L. M.; DA SILVA, N. R. Cartografando comentários e sentimentos no perfil de Jair Bolsonaro no Instagram acerca da Covid-19. Galáxia, v. 47, e56929, 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-2553202256929.

FAYYAD, U.; PIATETSKY-SHAPIRO, G.; SMYTH, P. From data mining to knowledge discovery in databases. AI Magazine, v. 17, n. 3, p. 37-54, 1996. DOI: https://doi.org/10.1609/aimag.v17i3.1230.

FERNANDES, J. L. F.; CORDEIRO, D. F. Avaliação de formatos de publicação de dados abertos governamentais através de indicadores de usabilidade. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, v. 9, n. 1, p. 65-84, jan./ago. 2016.

FERREIRA, Gonçalo Costa. Redes sociais de informação: uma história e um estudo de caso. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 16, n. 3, p. 208-231, 2011.

FITZGERALD, M. Introdução às Expressões Regulares. São Paulo: O’Reilly Novatec, 2012.

G1 AMAZONAS. Empresário é preso em casa de alto padrão em Goiânia suspeito de mandar queimar helicópteros do Ibama no AM. 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2022/02/02/policia-federal-prende-suspeito-de-ordenar-incendio-em-helicopteros-do-ibama-no-am.ghtml. Acesso em: 10 Ago. 2022.

GRANEMANN, D. C.; CARNEIRO, G. L. Monitoramento de focos de incêndio e áreas queimadas com a utilização de imagens de sensoriamento remoto. Revista de Engenharia e Tecnologia, v. 1, n. 1, p. 55-62, 2009.

GONÇALVES, K .S; CASTRO, H. A; HACON, S. S. As queimadas na região amazônica e o adoecimento respiratório. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, n. 6, p. 1523-1532, 2012.

HAN, Byung-Chul. No enxame: Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2018.

HOWARD, P. N.; HUSSAIN, M. M. Democracy’s fourth wave?: digital media and the Arab Spring. Oxford, UK: Oxford University Press on Demand, 2013.

IBRAHIM, R. K.; ZEEBAREE, S. R. M.; JACKSI, K. F. S. Survey on semantic similarity based on document clustering. Advances in Science, Technology and Engineering Systems Journal, v. 4, n. 5, p. 115-122, 2019. DOI: https://dx.doi.org/10.25046/aj040515.

INPE. Monitoramento dos Focos Ativos por Bioma. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2022. Disponível em: https://queimadas.dgi.inpe.br/queimadas/portal-static/estatisticas_estados/. Acesso em: 16 de dez. de 2022.

LEMOS, A. A cibercultura como território recombinante. In: CAZELOTO, E.; TRIVINHO, E. (Orgs.). A cibercultura e seu espelho: Campo de conhecimento emergente e nova vivência humana na era da imersão interativa. São Paulo: ABCiber - Itaú Cultural - CAPES, 2009.

LÉVY, P. Cibercultura. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora 34, 2010.

MACHADO, J. A. S. Ativismo em rede e conexões identitárias: novas perspectivas para os movimentos sociais. Sociologias, v. 9, n. 18, p. 248-285, 2007.

MANYIKA, J.; CHUI, M.; BROWN, B.; BUGHIN, J.; DOBBS, R.; ROXBURGH, C.; BYERS, A. H. Big data: The next frontier for innovation, competition, and productivity. McKinsey Digital, 2011. Disponível em: https://www.mckinsey.com/business-functions/mckinsey-digital/our-insights/big-data-the-next-frontier-for-innovation. Acesso em: 16 de dez. de 2022.

MARTINO, Luís Mauro Sá. Teoria das Mídias Digitais : linguagens, ambientes, redes. Petrópolis, RJ : Vozes, 2014.

O'REILLY, T. What Is Web 2.0. O’Reilly, 2005. Disponível em: https://www.oreilly.com/pub/a/web2/archive/what-is-web-20.html. Acesso em: 16 de dez. de 2022.

OLIVEIRA, D. D. S. Zoneamento de risco de incêndios em povoamentos florestais no norte de Santa Catarina. 2002. 124 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2002.

ORTIZ, Karina. Audiencias 2.0 Enredados virtuales, organizados reales. Temas de Comunicación, n. 24, 2012.

PAULINO, R. C. R. Técnicas de análise de redes sociais (ars): um método de pesquisa aplicada para investigar atuação do Ministério da Saúde do Canadá no combate a Covid19. Revista Observatório, v. 7, n. 3, p. a7pt, 2021. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2021v7n3a7pt.

PUDDEPHAT, A. As revoluções árabes e a comunicação digital. Tradução de Paula Zimbres. Política Externa, São Paulo, v. 20, n.1, p. 19-26, jun./ago. 2011.

RECUERO, R. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.

RECUERO, R. Deu no Twitter, alguém confirma? Funções do jornalismo na era das redes sociais. ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 9., 2011, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos [...], Rio de Janeiro: SBPJOR, 2011a.

RECUERO, R. A nova revolução: as redes são as mensagens. In: BRAMBILA, A. (Org.). Para Entender as Mídias Sociais. Salvador: Edições VNI, 2011b. p. 14-16.

ROMANÍ, C.; KUKLINSKY, H. Planeta Web 2.0: inteligencia colectiva o medios fast food. Barcelona, México: Grup de Recerca d'Interaccions Digitals, Universitat de Vic. Flacso México, 2007.

SHAHAPURA, K. R.; NICHOLAS, C. Cluster quality analysis using silhouette score. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON DATA SCIENCE AND ADVANCED ANALYTICS (DSAA), 7, 2020, Sydney, NSW, Australia. Proceedings [...], Sydney, NSW, Australia: IEEE, 2020. p. 747-748.

SHMUELI, G.; BRUCE, P. C.; GEDECK, P.; PATEL, N. R. Data Mining for Business Analytics: Concepts, Techniques and Applications in Python. Hoboken, Nova Jersey, EUA: Wiley, 2019.

SINAGA, K. P.; YANG, M. Unsupervised k-means clustering algorithm. IEEE Access, v. 8, p. 80716-80727, 2020. DOI: https://doi.org/10.1109/ACCESS.2020.2988796.

SOARES, F. B.; RECUERO, R.; ZAGO, G. Influencers in Polarized Political Networks on Twitter. In: Interational Conference on Social Media and Society, 18., 2018, Copenhagen, Denmark. Proceedings [...] New York, NY, USA: Association for Computing Machinery, 2018. p. 168-177.

TSUGAWA, S.; KIMURA, K. Indentifying influencers from sampled social networks. Physica A: Statistical and Mechanics and its Applications, v. 507, p. 294-303, 2018.

Publicado

2023-12-31

Como Citar

CORDEIRO, Douglas Farias; SOUZA, Leandro Rodrigues da Silva; CORREIA, Geovana Pereira; BEZERRA, Isabella Alves; DA SILVA, Núbia Rosa. INCÊNDIOS NA AMAZÔNIA A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DE CIRCULAÇÃO DE TWEETS. Revista Observatório , [S. l.], v. 9, n. 1, p. a21pt, 2023. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2023v9n1a21pt. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/15537. Acesso em: 29 abr. 2024.