Chamada para dossiê Inovação em mídia na Ibero-América: mirando o futuro

2021-04-12

(PT)

Dossiê Inovação em mídia na Ibero-América: mirando o futuro

Editoras convidadas: Ana Cecília Bisso Nunes (PUCRS, Brasil), Ana Marta Moreira Flores (NOVA, Portugal), Maria Isabel Villa Montoya (EAFIT, Colômbia)

A edição temática da Revista Observatório (UFT) Inovação em mídia na Ibero-América: mirando o futurobusca discutir a inovação midiática na América Latina, Espanha e Portugal. São bem-vindos artigos a partir de abordagens empíricas ou contribuições teóricas no estudo da inovação em casos na Ibero-América antes, durante ou numa projeção de pós-pandemia da COVID-19. Entendemos inovação como aquela que é capaz de gerar novos produtos, serviços ou modelos (Caulier-grice, Mulgan, & Murray, 2010), oriundos do setor educacional, público ou privado, vinculados à comunicação e onde a inovação pode estar entendida como um conjunto de práticas coletivas, vinculadas à mudança social (Domanski et al, 2016). Ainda, é importante reconhecer que a inovação em mídia é relacionada a uma capacidade de reação a contextos adversos que, através de processos criativos, geram produtos, processos e serviços que agregam valor às audiências e contribuem para a sua sustentabilidade (García-Avilés et al., 2019). Estamos especialmente interessadas por inovações nos campos prático, acadêmico, social e econômico, onde são mostradas novas formas de aprendizagem mediadas por tecnologias, a criação de modelos de negócios e expansão transmídia de conteúdos, produtos ou serviços para ambientes multiplataforma.

A crise sanitária se mostra como mais um contexto propulsor de inovação na indústria da mídia, um movimento que já havia sido acelerado com a multiplicação de iniciativas nativo digitais na América Latina (Breiner, Lafontaine, 2017) nas últimas duas décadas, incrementando a competitividade do ecossistema. Assim como a fragmentação e multiplicação de iniciativas, a popularização e apropriação das ferramentas digitais por jornalistas, publicitários, escritores, artistas, designers entre outros vêm transformando os processos produtivos, diminuindo a barreira de entrada de novos agentes, e propondo novas formas de manifestação, recepção e produção da indústria criativa da qual a mídia faz parte.

Apesar de existir um interesse comum em compreender o impacto da digitalização e da convergência em estudos de caso concretos na Ibero-América (Salaverría, 2005; García-Avilés, 2018; Miole y Nafría, 2018), é preciso entender seu estado atual para estabelecer possíveis caminhos de desenvolvimento e evolução.

Especialmente em relação à pandemia, vivemos um momento de incerteza e mudanças aceleradas, muitas delas derivadas da digitalização das atividades econômicas, sociais, educativas e culturais durante a pandemia de COVID-19. Com o avanço dos casos notificados, aumenta a necessidade de informação e os meios de comunicação desempenham um papel fundamental na orientação dos cidadãos e na divulgação de restrições de mobilidade ou medidas de saúde promovidas pelos governos para prevenir a circulação do vírus. Diante dessa situação, tanto as universidades quanto a mídia tiveram de criar novas formas de ensinar e fazer comunicação em confinamento. Com isso, cresce o interesse na geração de propostas inovadoras que, a partir de uma base aberta, social ou cooperativa, mostre novos horizontes para a comunicação em um cenário pós-pandêmico.

Ao mesmo tempo em que se busca soluções para os desafios impostos pela COVID-19, ainda é preciso lidar com os cenários futuros. Segue-se no paradoxo fundamental discutido por Küng (2013, p. 11, tradução nossa), que afirma que “fazer a coisa certa para os mercados e produtos existentes pode fazer com que as organizações falhem nos novos mercados”. Os desafios de sustentabilidade relacionados à busca por novos modelos de negócio, assim como legitimação, engajamento e relacionamento com as audiências seguem importantes (Franquet y Villa, 2014). Também importa compreender que a mídia contempla uma série de negócios como jornais, revistas, rádio, televisão, cinema, literatura, música e publicidade. Se considerarmos as transformações no conceito de mídia de massa que incluem as mídias digitais: “qualquer canal de comunicação utilizado para atingir simultaneamente um grande número de pessoas, incluindo rádio, TV, jornais, revistas, outdoors, filmes, gravações, livros, internet e mídias inteligentes” (Wimmer e Dominick, 2013, p. 02, tradução nossa) expandimos a multiplicidade de estudos no contexto Ibero-americano.

Esta edição convida submissões dos seguintes tópicos, mas não limitados a eles:

Inovação em mídia e/ou jornalismo na Ibero-América: estudos de caso
Sustentabilidade na inovação em jornalismo e/ou mídia: cultura e modelos de negócio
O conceito de inovação nos nativos digitais e nas mídias de legado na América Latina
COVID-19 e inovação: soluções em jornalismo durante a pandemia
Questões éticas do jornalismo de dados e privacidade
O jornalismo Ibero-Americano na era das plataformas
Iniciativas de fomento ou aceleração de inovações na íbero-américa
Alterações em processo e seus impactos no ecossistema midiático
Inovação na educação e ensino de comunicação, publicidade e propaganda, relações públicas, mídia e/ou jornalismo
Inovação na relação com as audiências
O papel da inovação para as mídias e/ou periodismo
Estratégias de inovação em mídia na Íbero-américa
Discussões e proposições teóricas na temática da inovação em mídia com enfoque no contexto íbero-americano
Inovação além das tecnologias, como adaptações organizacionais
Sucessos e fracassos de inovações no âmbito das mídias ibero-americanas

São aceitas submissões inéditas em inglês, espanhol e português. Lembrando que a edição é bilíngue e, caso aprovado para publicação, será solicitado aos autores o envio posterior no idioma adicional (sempre idioma original, mais tradução em inglês).

Prazos e cronograma

Prazo para envio de artigos: até 30/05

Notificação de aceite: até 27/08

Prazo para revisão dos artigos e envio no idioma adicional: de 28/08 até 10/09

Publicação da revista: nov/2021

Referências

Caulier-grice, J., Mulgan, G., & Murray, R. (2010). The open book of social innovations. Social innovator series: ways to design, develop and grow social innovations. The Young Foundation, 30(8), 224. https://doi.org/10.1371/journal.pcbi.0030166

Domanski, D., Monge, N., Quitiaquez, G., Rocha, D. (Eds). (2016). Innovación social en Latinoamérica. Bogotá, Corporación Universitaria Minuto de Dios. Parque Científico de Innovación Social.

Franquet, R. & Villa, M.I (2014). Cross-Media Production in Spain’s Public Broadcaster RTVE: Innovation, Promotion, and Audience Loyalty Strategies. International Journal of Communication 8, 2301–2322

García-Avilés, J. A., Carvajal-Prieto, M., Arias, F., & De Lara-González, A. (2019). How journalists innovate in the newsroom. Proposing a model of the diffusion of innovations in media outlets. The Journal of Media Innovations, 5(1), 1-16. https://w3prod-ojs01.uio.no/index.php/TJMI/article/view/3968.

García-Avilés, J. A. (2018). Procesos de innovación periodística. La visión de los profesionales en los medios españoles. In: Colussi, J.; Silva, F. G. F.; Rocha, P. M. (Eds.). Periodismo ubicuo: convergencia e innovación en las nuevas redacciones. Bogotá: Editorial Universidad del Rosario.

Küng, L. (2013). Innovation, technology and organisational change. Media innovations: A multidisciplinary study of change, 9-12.

Lafontaine, D., & Breiner, J. (2017). Ponto de Inflexão — Impacto, Ameaças e Sustentabilidade: um estudo dos empreendedores digitais latino-americanos. Sembra Media/Omidyar Network. http://data.sembramedia.org/?lang=pt-br

Mioli, T.; Nafría, I. E. (Eds.) (2018). Inovadores no Jornalismo Latino-Americano. Austin:

Knight Center. https://knightcenter.utexas.edu/books/INOVADORES%20_PORTUGUESE5.2%20UPLOAD.pdf

Salaverría, R. (2005). Cibermedios : El Impacto De Internet en Los Medios De Comunicación en España (0th ed.). Comunicación Social : Ediciones y Publicaciones.

Wimmer, R. D., & Dominick, J. R. (2013). Mass media research. Cengage learning.

(ES)

Dossier Media innovación en Iberoamérica: mirando al futuro

Editoras invitadas: Ana Cecília Bisso Nunes (PUCRS, Brasil), Ana Marta Moreira Flores (NOVA, Portugal), Maria Isabel Villa Montoya (Universidad EAFIT, Colombia)

El número especial de la Revista Observatório (UFT) Innovación en medios en Iberoamérica: mirando al futuro busca aportar al debate sobre innovación en medios en América Latina, España y Portugal. Son bienvenidos los artículos con aportes teóricos al estudio de la innovación e investigaciones empíricas sobre casos de estudio en Iberoamérica antes, durante o con una proyección pospandémica del COVID-19. Entendemos la innovación como aquella que es capaz de generar nuevos productos, servicios o modelos (Caulier-grice, Mulgan, & Murray, 2010), provenientes del sector educativo, público o privado, vinculada con la comunicación, y donde la innovación puede asumirse como el establecimiento de prácticas colectivas ligadas al cambio social (Domanski et al, 2016). Es importante reconocer que la innovación mediática está relacionada con la capacidad de reaccionar ante contextos adversos que, a través de procesos creativos, generan productos, procesos y servicios que agregan valor a las audiencias y contribuyen a su sostenibilidad (García-Avilés et al., 2019). Estamos interesados especialmente en invocaciones en entornos comerciales, sociales o académicos y con el campo económico, donde podemos encontrar nuevas formas de aprendizaje mediado por tecnologías, la creación de nuevos modelos de negocio, la expansión transmedia de los contenidos, productos o servicios para entornos multiplataforma.

La crisis de salud puede incrementar y favorecer nuevas fuerzas de innovación en los medios, un movimiento que ya se ha acelerado en las últimas dos décadas debido a la multiplicación de los nativos digitales en América Latina (Breiner, Lafontaine, 2017) y el aumento de la competencia en el ecosistema mediático. Además de la fragmentación de los medios y la multiplicación de iniciativas, la popularización y la apropiación de herramientas digitales por parte de periodistas, anunciantes, escritores, artistas, diseñadores, entre otros, ha transformado los procesos de producción, reducido las barreras de acceso y propuesto nuevas manifestaciones de recepción y difusión para las industrias creativas, donde se insertan los medios.

Si bien existe un interés común por comprender el impacto de la digitalización y la convergencia en estudios de casos concretos en Iberoamérica (Salaverría, 2005; García-Avilés, 2018; Miole y Nafría, 2018), es necesario conocer su estado actual para establecer posibles caminos de desarrollo y evolución.

Especialmente debido a la pandemia, vivimos un momento de incertidumbre y cambios acelerados, muchos de ellos como consecuencia de la digitalización de las actividades económicas, sociales, educativas y culturales. Con el avance de los casos de infección reportados, aumenta la necesidad de información, y los medios de comunicación juegan un papel fundamental en orientar a la ciudadanía y en dar a conocer las restricciones de movilidad o las medidas de salud propuestas por los gobiernos para prevenir la expansión del virus. Ante esta situación, tanto las universidades como los medios de comunicación están creando nuevas formas de enseñar y comunicarse desde el encierro. Como resultado, crece el interés por generar propuestas innovadoras, desde una base abierta, social o cooperativa, mostrando nuevos horizontes de comunicación para un escenario pospandémico.

Mientras se buscan soluciones a los desafíos impuestos por el virus COVID-19, es necesario enfrentar escenarios futuros. Sigue el contrasentido fundamental discutido por Küng (2013, p. 11), quien afirma que “esto resulta de una paradoja fundamental: hacer lo correcto para los mercados y productos existentes puede hacer que las organizaciones fracasen para los nuevos”. Los retos de sostenibilidad relacionados con la búsqueda de nuevos modelos de negocio, así como la legitimación, la fidelización y la relación con las audiencias, siguen siendo importantes (Franquet y Villa, 2014). También es vital entender que los medios se apoyan en una serie de industrias como periódicos, revistas, radio, televisión, cine, literatura, música y publicidad. Considerando las transformaciones del concepto de medios masivos para incluir medios digitales, tenemos que: “cualquier canal de comunicación utilizado para llegar simultáneamente a un gran número de personas, incluyendo radio, TV, periódicos, revistas, vallas publicitarias, películas, grabaciones, libros e Internet y los medios inteligentes ”(Wimmer y Dominick, 2013, p. 02). De ahí que sea un camino para ampliar la multiplicidad de estudios en el contexto iberoamericano.

Esta edición invita a someter artículos sobre los siguientes temas, aunque no se limita a ellos:

Innovación en medios y/o periodismo en Iberoamérica: casos de estudio
Sostenibilidad en el periodismo y/o innovación mediática: cultura mediática y modelos de negocio
El concepto de innovación en nativos digitales y el legado de los medios en América Latina
COVID-19 e innovación: soluciones del periodismo durante la pandemia
Cuestiones éticas relacionadas con el periodismo de datos y la privacidad
El periodismo iberoamericano en la era de las plataformas
Iniciativas para impulsar o acelerar las innovaciones en Iberoamérica
Cambios en el proceso y sus impactos en el ecosistema de medios
Innovación en la educación, en la enseñanza de la comunicación, la publicidad, las relaciones públicas, los medios de comunicación y/o en los estudios de periodismo.
Innovación en la relación con las audiencias
El papel de la innovación en los medios y/o el periodismo
Estrategias de innovación en los medios de Iberoamérica
Discusiones y propuestas teóricas sobre el problema de la innovación mediática con foco en el contexto iberoamericano
Innovación más allá de las tecnologías, como adaptaciones organizacionales
Éxitos y fracasos de las innovaciones en el ámbito de los medios iberoamericanos

Se aceptan presentaciones inéditas en inglés, español y portugués. Teniendo en cuenta que la edición es bilingüe y, si se aprueba para su publicación, se solicitará a los autores que la envíen posteriormente en el idioma adicional (siempre idioma original, más traducción al inglés).

Plazos y cronograma

Fecha límite de envío de trabajos: hasta el 30 de mayo

Notificación de aceptación: hasta el 10 de agosto

Plazo para que los autores procedan con las revisiones requeridas y envíen artículos en otro idioma: del 28 al 10 de setember

Publicación en la revista: nov de 2021

Referencias:

Küng, L. (2013). Innovation, technology and organisational change. Media innovations: A multidisciplinary study of change, 9-12.

Mioli, T.; Nafría, I. E. (Eds.) (2018). Inovadores no Jornalismo Latino-Americano. Austin:

Knight Center. https://knightcenter.utexas.edu/books/INOVADORES%20_PORTUGUESE5.2%20UPLOAD.pdf

Salaverría, R. (2005). Cibermedios : El Impacto De Internet en Los Medios De Comunicación en España (0th ed.). Comunicación Social : Ediciones y Publicaciones.

Wimmer, R. D., & Dominick, J. R. (2013). Mass media research. Cengage learning.

(EN)

Dossier Media innovation in Ibero-America: looking to the future

Guest editors: Ana Cecília Bisso Nunes (PUCRS, Brazil), Ana Marta Moreira Flores (NOVA, Portugal), Maria Isabel Villa Montoya (EAFIT, Colombia).

This thematic edition of Revista Observatório (UFT) seeks discussions on media innovation focused on Latin America, Spain, and Portugal. Empirical approaches or theoretical contributions are welcome in the realm of media innovation research, focusing on cases implemented before or during the Covid-19 pandemic. Papers proposing a post-pandemic media innovation perspective are also appreciated. Innovation is understood here as initiatives capable of generating new products, services, or business models (Caulier-grice, Mulgan, & Murray, 2010), coming from the educational sector, public or private initiatives, connected to the media. Innovation is also discussed as a set of collective practices related to social change (Domanski et al, 2016). Media innovation is also associated with an ability to react to adverse contexts that, through creative processes, generate products, processes, and services that add value to audiences and contributes to their sustainability (García-Avilés et al., 2019). We are especially interested in innovations in commercial, academic, social, and economic environments, where one can notice new forms of learning mediated by technologies, the creation of new business models and the transmedia expansion of content, products, or services for multiplatform environments.

The health crisis rises as a driving force for innovation. In the media industry, it is a movement that has already been accelerated in the last two decades by the multiplication of the digital natives in Latin America (Breiner, Lafontaine, 2017) and in the world. It has increased the competitiveness of the ecosystem and, along with the popularization and appropriation of digital tools by journalists, advertisers, writers, artists, designers, among others, has been transforming production processes, reducing the entry barrier, and proposing new forms of manifestation, reception, and production of the creative industry of which the media is a part.

In this sense, there is an interest in understanding the impact of digitization and convergence in concrete case studies in Ibero-America (Salaverría, 2005; García-Avilés, 2018; Miole y Nafría, 2018), as well as discussing possible future paths. Especially concerning the pandemic, the current moment is one of uncertainty, with accelerated changes, derived from the digitalization of economic, social, educational, and cultural activities. In addition, the advance of reported Covid cases increased the demand for information. The media plays a fundamental role in guiding citizens and in disclosing mobility restrictions or health measures proposed by governments to prevent the circulation of the virus. In light of this situation, both universities and the media are creating new ways of teaching and communicating in confinement. As a result, the interest in generating innovative proposals grows, in an open, social, or cooperative basis, showing new horizons for the media in a post-pandemic scenario.

While it is necessary to look for solutions to the current COVID-19 challenges, a future perspective and thinking is also important. In fact, it follows the same paradox of media innovation discussed by Küng (2013, p. 11), which states that “doing the right thing for existing markets and products can cause organisations to fail in the new ones”. Sustainability challenges related to the search of new business models, as well as the legitimation, engagement, and audience relationships, remain important (Franquet y Villa, 2014). It is also vital to notice that the media contemplates a series of businesses such as newspapers, magazines, radio, television, cinema, literature, music, and advertising. In addition, transformations in the concept of mass media ended up including a wider range of digital media platforms: “any communication channel used to simultaneously reach a large number of people, including radio, TV, newspapers, magazines, billboards, filmes, recordings, books, and the Internet, and smart media” (Wimmer and Dominick, 2013, p. 02). All this shows a path to expand the multiplicity of studies of media innovation in the Ibero-American context.

This edition welcomes submissions of the following topics, but not limited to them:

Innovation in media and/or journalism in Ibero-America: case studies
Sustainability in journalism and/or media innovation: media culture and business models
The concept of innovation in digital natives and legacy media in Latin America
COVID-19 and innovation: solutions in journalism during the pandemic
Ethical issues of data journalism and privacy
Ibero-American journalism in the age of platforms
Initiatives to foster or accelerate innovations in Ibero-America
Changes in process and their impacts on the media ecosystem
Innovation in education, in teaching communication, advertising, public relations, media, and/or journalism students
Innovation in the relationship with audiences
The role of innovation for the media, and/or journalism
Media innovation strategies in Ibero-America
Theoretical discussions and propositions on the theme of media innovation focusing on the Ibero-American context
Innovation beyond technologies, such as organizational adaptations
Successes and failures of innovations in the scope of Ibero-American media

Original research submissions are accepted in English, Spanish and Portuguese. Bearing in mind that the edition is bilingual and, if approved for publication, the authors will be asked to send it later in an additional language (original language, plus English translation).

Deadlines and schedule

Deadline for submitting papers: up to May, 30

Notification of acceptance: until August, 10

Period for authors to proceed required reviews and submit papers in additional language: from August, 10 to August, 24

Journal publication: October 2021

References

Küng, L. (2013). Innovation, technology and organisational change. Media innovations: A multidisciplinary study of change, 9-12.

Mioli, T.; Nafría, I. E. (Eds.) (2018). Inovadores no Jornalismo Latino-Americano. Austin:

Knight Center. https://knightcenter.utexas.edu/books/INOVADORES%20_PORTUGUESE5.2%20UPLOAD.pdf

Salaverría, R. (2005). Cibermedios : El Impacto De Internet en Los Medios De Comunicación en España (0th ed.). Comunicación Social : Ediciones y Publicaciones.

Wimmer, R. D., & Dominick, J. R. (2013). Mass media research. Cengage learning

Chamada para dossiê Inovação em mídia na Ibero-América: mirando o futuro

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