INFLUÊNCIA DAS PRÁTICAS DE GESTÃO E EXPERIÊNCIAS DE RESTAURO NO DESEMPENHO INDIVIDUAL
DOI :
https://doi.org/10.20873/2526-1487e023017Mots-clés :
Saúde no trabalho, Experiências de restauro, desempenho laboralRésumé
Esta pesquisa teve o propósito descrever a influência das práticas de gestão de pessoas e experiências de restauro no desempenho laboral individual. Trata-se de um estudo correlacional em que foram aplicados questionários com trabalhadores de organizações privadas e públicas. Estes questionários tiveram os seguintes instrumentos: Questionário de Desempenho no Trabalho Individual – IWPQ; Escala de Práticas de Gestão de Pessoas e Escala de Experiências de Restauro. Responderam à pesquisa 425 colaboradores. Foram conduzidas análises para verificação da qualidade psicométrica dos instrumentos utilizados e testagem de modelo por meio de regressão linear múltipla. Posteriormente deu-se seguimento à testagem do modelo por meio das regressões lineares múltiplas. O desempenho de tarefa teve 26% de variância explicada, sendo que os fatores que contribuíram significativamente foram práticas de suporte ao desempenho (b = 0,329; p < 0,000), relaxamento (b = -0,139; p < 0,005) e controle (b = 0,146; p < 0,005). Nenhum fator de práticas de gestão de pessoas obteve contribuição individual significativa para desempenho de contexto ou desempenho contraprodutivo. Tais resultados chamam atenção para o potencial dos construtos utilizados para predizer desempenho e sinalizam importantes implicações para a gestão.
Références
Bendassolli, P. F. (2017). Desempenho no trabalho: Revisão da literatura. Psicologia Argumento, 30(68). https://doi.org/10.7213/psicol.argum.5895
Boon, C., den Hartog, D. N., Boselie, P., & Paauwe, J. (2011). The relationship between perceptions of HR practices and employee outcomes: Examining the role of person-organisation and person-job fit. International Journal of Human Resource Management, 22(1), 138–162. https://doi.org/10.1080/09585192.2011.538978
Campbell, J.P., McCloy, R.A., Oppler, S.H. and Sager, C.E. (1993), “A theory of performance”, Schmitt, N. and Borman, W.C. (Eds), Personnel Selection in Organizations, Jossey-Bass, San Francisco,pp. 35-70.
Campbell, J. P. (2012). Behavior, Performance, and Effectiveness in the Twenty-first Century. In The Oxford Handbook of Organizational Psychology (Vol. 1, Issue April 2018). https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199928309.013.0006
Campbell, J. P., & Wiernik, B. M. (2015). The Modeling and Assessment of Work Performance. In Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behavior (Vol. 2). https://doi.org/10.1146/annurev-orgpsych-032414-111427
Carneiro, L. L., & Bastos, A. V. B. (2020). Work-related well-being: analysis of concepts and measures. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 72(2), 121–140. https://doi.org/10.36482/1809-5267.ARBP2020v72i1p.121-140
Carvalho-Freitas, M. N. de, Silva, L. M. da, Farias, S. P. M., Oliveira, M. S. de, & Tette, R. P. G. (2013). Comprometimento organizacional e qualidade de vida no trabalho para pessoas com e sem deficiência. Psico-USF, 18(1), 109–120. https://doi.org/10.1590/s1413-82712013000100012
Demo, G., Fogaça, N., Nunes, I., Edrei, L., & Francischeto, L. (2011). Políticas de gestão de pessoas no novo milênio: cenário dos estudos publicados nos periódicos da área de Administração entre 2000 e 2010. RAM. Revista de Administração Mackenzie, 12(5), 15–42. https://doi.org/10.1590/s1678-69712011000500002
Ferreira, L. C. F. & M. C. (2015). Qualidade de vida no trabalho e risco de adoecimento. 296–306. http://dx.doi.org/10.1590/0103-656420130011
Figueiredo, E., Ribeiro, C., Pereira, P., & Passos, C. (2021). Teletrabalho: Contributos e Desafios para as Organizações. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 21(2), 1427–1438. https://doi.org/10.5935/rpot/2021.2.21642
Huselid, M.A. (2011), “Celebrating 50 years: Looking back and looking forward: 50 years of human resource management”, Human Resource Management, Vol. 50 No. 3, pp. 309-312. https://doi.org/10.1002/hrm.20425
Kinnunen, U., Feldt, T., Siltaloppi, M., & Sonnentag, S. (2011). Job demands-resources model in the context of recovery: Testing recovery experiences as mediators. European Journal of Work and Organizational Psychology, 20(6), 805–832. https://doi.org/10.1080/1359432X.2010.524411
Koopmans, L. (2015). Individual Work Performance Questionnaire - Instruction Manual. Amsterdam: TNO Innovation for Life- Vrije Universiteit University Medical Center, August.
Koopmans, L., Bernaards, C. M., Hildebrandt, V. H., De Vet, H. C. W., & Van Der Beek, A. J. (2014a). Construct validity of the individual work performance questionnaire. Journal of Occupational and Environmental Medicine, 56(3), 331–337. https://doi.org/10.1097/JOM.0000000000000113
Koopmans, L., Bernaards, C. M., Hildebrandt, V. H., De Vet, H. C. W., & Van Der Beek, A. J. (2014b). Measuring individual work performance: Identifying and selecting indicators. Work, 48(2), 229–238. https://doi.org/10.3233/WOR-131659
Motowidlo, S. J., & Van Scotter, J. R. (1994). Evidence That Task Performance Should Be Distinguished From Contextual Performance. Journal of Applied Psychology, 79(4), 475–480. https://doi.org/10.1037/0021-9010.79.4.475
Pérez-Nebra, A. R., Pedersoli, M.M, Rodrigues, A., Rodrigues, C.M.L, Queiroga, F. (2023). Recovery Experience Questionnaire: Validity evidence of the Brazilian-Portuguese version. Ciencia Saúde Coletiva. https://doi.org/10.1590/1413-812320232811.13692022
Oliveira, M. J. L. de, Cabral, A. C. de A., Santos, S. M. dos, Pessoa, M. N. M., & Roldan, V. P. S. (2014). Comprometimento organizacional e regime de remuneração: estudo em uma carreira pública de auditoria fiscal. RAM. Revista de Administração Mackenzie, 15(5), 72–101. https://doi.org/10.1590/1678-69712014/administracao.v15n5p72-101
Rauch, A., & Hatak, I. (2016). A meta-analysis of different HR-enhancing practices and performance of small and medium sized firms. Journal of Business Venturing, 31(5), 485–504. https://doi.org/10.1016/j.jbusvent.2016.05.005
Sant’anna, L. L., Paschoal, T., & Gosendo, E. E. M. (2012). Bem-estar no trabalho: relações com estilos de liderança e suporte para ascensão, promoção e salários. Revista de Administração Contemporânea, 16(5), 744–764. https://doi.org/10.1590/s1415-65552012000500007
Santos Filho, G. M. dos, & Mourão, L. (2011). A Relação entre comprometimento organizacional e impacto do treinamento no trabalho. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 11(1), 66–74.
Sanz-Vergel, A. I., Sebastián, J., Rodríguez-Muñoz, A., Garrosa, E., Moreno-Jiménez, B., & Sonnentag, S. (2010). Adaptation of the «recovery experience questionnaire» in a Spanish sample | Adaptación del «Cuestionario de Experiencias de Recuperación» a una muestra española. Psicothema, 22(4), 990–996.
Schirrmeister, R., & Limongi-França, A. (2012). A Qualidade de Vida no Trabalho: Relações com o Comprometimento Organizacional nas Equipes Multicontratuais The Quality of Life at Work: Relationships with Organizational Commitment in Teams of Several Forms of Employment Contract. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 12(3), 283–298.
Shimazu, A., Sonnentag, S., Kubota, K., & Kawakami, N. (2012). Validation of the Japanese version of the recovery experience questionnaire. Journal of Occupational Health, 54(3), 196–205. https://doi.org/10.1539/joh.11-0220-OA
Silva, C. S. S., Pinto, C. C., Moura, H. N., & Arantes, B. O. (2018). O Papel da “Avaliação de Desempenho por Competências” no Estado de Minas Gerais Segundo a Perspectiva dos Servidores Públicos Estaduais . Caderno Profissional de Administração Da UNIMEP, 8(1), 69–90. http://www.spell.org.br/documentos/ver/50029/o-papel-da--avaliacao-de-desempenho-por-competencias--no-estado-de-minas-gerais-segundo-a-perspectiva-dos-servidores-publicos-estaduais-
Sonnentag, S., & Fritz, C. (2007). The Recovery Experience Questionnaire: Development and Validation of a Measure for Assessing Recuperation and Unwinding From Work. Journal of Occupational Health Psychology, 12(3), 204–221. https://doi.org/10.1037/1076-8998.12.3.204
Van De Voorde, K., Paauwe, J., & Van Veldhoven, M. (2012). Employee Well-being and the HRM-Organizational Performance Relationship: A Review of Quantitative Studies. International Journal of Management Reviews, 14(4), 391–407. https://doi.org/10.1111/j.1468-2370.2011.00322.x
Villajos, E., Tordera, N., & Peiró, J. M. (2019). Human resource practices, eudaimonic well-being, and creative performance: The mediating role of idiosyncratic deals for sustainable human resource management. Sustainability, 11(24). https://doi.org/10.3390/SU11246933
Villajos, E., Tordera, N., Peiró, J. M., & van Veldhoven, M. (2019). Refinement and validation of a comprehensive scale for measuring HR practices aimed at performance-enhancement and employee-support. European Management Journal, 37(3), 387–397. https://doi.org/10.1016/j.emj.2018.10.003
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Mariana Martins Pedersoli, Fabiana Queiroga, Amalia Raquel Pérez-Nebra 2023
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale 4.0 International.
Os direitos autorais dos artigos publicados pela Revista Trabalho EnCena permanecem propriedade dos autores, que cedem o direito de primeira publicação à revista. Os autores devem reconhecer a revista em publicações posteriores do manuscrito. O conteúdo da Revista Trabalho EnCena está sob a Licença Creative Commons de publicação em Acesso Aberto. É de responsabilidade dos autores não ter a duplicação de publicação ou tradução de artigo já publicado em outro periódico ou como capítulo de livro. A Revista Trabalho EnCena não aceita submissões que estejam tramitando em outra Revista. A Revista Trabalho EnCena exige contribuições significativas na concepção e/ou desenvolvimento da pesquisa e/ou redação do manuscrito e obrigatoriamente na revisão e aprovação da versão final. Independente da contribuição, todos os autores são igualmente responsáveis pelo artigo.