Educational and work trajectories of egresses from the Federal District prison system
DOI:
https://doi.org/10.20873/2526-1487e021022Keywords:
Prison system; Education; Job; Life's History.Abstract
The present work sought to know the educational and work aspects in the life histories of two egress of the prison system in the Federal District before, during and after the deprivation of liberty, in addition to understanding their expectations and the social resources available to them for their reintegration in the labor market and reintegration into the educational system in life outside the walls. The method chosen for the investigation was Life Story of Gaulejac that seek to understand the complexity of intersubjective relationships in the educational and work spheres, and from the narratives of life,zones of meaning were built, namely:educational experiences before passing through the system prison, access to education and work in the prison system and educational and work opportunities in post-prison life. In the life reports, the school was briefly described and does not occupy a relevant place in its pre-prison trajectories. In addition, education is not prioritized within the prison system and work fulfills a function of controlling and occupying the prisoner's time. In extramural life, work becomes an identity support and promotes their autonomy and dignity as a way of recognizing that the individual is no longer involved in crime.
References
Barbalho, Lidiane de Almeida, & Barros, Vanessa Andrade de. (2014). Entre a cruz e a espada: a reintegração de egressos do sistema prisional a partir da política pública do governo de Minas Gerais. Psicologia em Revista, 20(3), 549-565. https://dx.doi.org/DOI-10.5752/P.1678-9523.2014V20N3P549
Barus-Michel, J. (2004). A Problemática Clínica. In Barus-Michel, J., O Sujeito Social (Cap. 3, pp. 67-82). Editora PUC Minas.
Batista, Analía Soria, França, Karla Christina Batista, Berdet, Marcelo, & Pinto, Marizângela Aparecida de Bortolo. (2016). Metropolização, homicídios e segurança pública na área metropolitana de Brasília: o município de Águas Lindas de Goiás. Sociedade e Estado, 31(2), 433-457. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000200007
Brasil. Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. 2019.
Buss, Mariana Dozol & Schlickmann, Maria Marlene. (2019). Escola x família: uma aproximação necessária. Estudos em Pedagogia e Educação, Orleans, Santa Catarina, 142-158. ISBN: 978-85-67456+-35-5
Camilo, Telma Cristina. (2008). A periodização do desenvolvimento infantil: contribuições da teoria histórico-cultural. Revista de Iniciação Científica da FFC, 8(2), 130-139. http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/ric/article/view/192
Carvalho, Juliana Castro Benício de, & Costa, Liana Fortunato. (2015). História de vida: aspectos teóricos da Psicossociologia clínica. Revista Brasileira de Psicodrama, 23(2), 24-31. https://dx.doi.org/10.15329/2318-0498.20150004
Conceição, Viviane Lima da, & Zamora, Maria Helena Rodrigues Navas. (2015). Desigualdade social na escola. Estudos de Psicologia (Campinas), 32(4), 705-714. https://doi.org/10.1590/0103-166X2015000400013
Cortina, Monica Ovinski de Camargo. (2015). Mulheres e tráfico de drogas: aprisionamento e criminologia feminista. Revista Estudos Feministas, 23(3), 761 778. https://doi.org/10.1590/0104-026X2015v23n3p761
Dobránszky, István de Abreu & Rey, Fernando Luis González. (2018). A produção de sentidos subjetivos e as configurações subjetivas na especialização esportiva. Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, 2(2), 1-18.
http://dx.doi.org/10.31501/rbpe.v2i2.9277
Energas, A. S. S. (2012). Família e aprendizagem: como a dinâmica familiar interfere nos problemas de aprendizagem. [Monografia de especialização] Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, PR, Brasil.
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4678/1/MD_EDUMTE_I_2012_03.pdf
Faria, Ana Amélia Cypreste, & Barros, Vanessa de Andrade. (2011). Tráfico de drogas: uma opção entre escolhas escassas. Psicologia & Sociedade, 23(3), 536-544. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822011000300011
Prates Fonseca, C., & Rodrigues, J. (2017). Contextos de ressocialização do privado de liberdade no atual sistema prisional brasileiro. Revista Multitexto, 5(1), 35-44.
http://www.ead.unimontes.br/multitexto/index.php/rmcead/article/view/189
Fonseca, Kely Hapuque Cunha; Kamimura, Quésia Postigo. (2012). Egressos do sistema penitenciário: um estudo sobre o acesso aos direitos sociais, com ênfase em educação e trabalho. Revista Debates. 6(3), pp. 145-163. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. http://dx.doi.org/10.22456/1982-5269.29657.
Foucault, M. (1987). Vigiar e Punir: nascimento da prisão. (20ª ed.) Vozes.
Gaulejac, V. de. (2005). Historia de vida: Entre sociología clínica y psicoanálisis. In Gaulejac, V. de, Márquez,S. R. , Ruiz, E. T. Historia de Vida: psicoanálisis y sociología clínica. Psicoanálisis y Sociología Clínica. (pp. 19-47) Universidad Autónoma de Querétaro e Asociación Metáfora.
Gaulejac, Vincent de. (1999) Historia de vida y sociología clínica. Proposiciones 29: Historias y relatos de vida: Investigación y práctica en las Ciencias Sociale. Santiago de Chile. http://mastor.cl/blog/wp-content/uploads/2015/05/Gaulejac-Historias-de-vida-y-sociologia-clinica.-1999.-pdf.pdf
Ireland, Timothy D. (2011). Educação em prisões no Brasil: direito, contradições e desafios. Em Aberto. 24(86), pp. 19-39. http://portal.inep.gov.br/documents/186968/485895/Educação+em+prisões/8b4d6cb0-12db-4ad8-87fc-47e7c52a6153?version=1.3
Julião, Elionaldo Fernandes. (2016). Reincidência criminal e penitenciária: aspectos conceituais, metodológicos, políticos e ideológicos. Revista Brasileira de Sociologia – RBS. 4(7). pp. 265-291. http://dx.doi.org/10.20336/rbs.157
Lauermann, Jusiene Denise, & Guazina, Félix Miguel Nascimento. (2013). Para além dos muros institucionais: problematizando os discursos dos egressos do sistema prisional. Barbaroi, (38), 178-197. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-65782013000100010&lng=pt&tlng=pt.
Lopes, Telma Silva Santana; Rossato, Maristela. (2018). A dimensão subjetiva da queixa de dificuldades de aprendizagem escolar. Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, 22(2) pp. 385-394. http://dx.doi.org/10.1590/2175-35392018011363
Madeira, L. M. (2008). Trajetórias de homens infames: políticas públicas penais e programas de apoio a egressos do sistema penitenciário no brasil. [Tese de doutorado] Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.
https://lume.ufrgs.br/handle/10183/15656
Medan, Marina; Villalta, Carla; Llobet, Valeria. (2018). Entre inercias burocráticas y evaluaciones sobre las familias: adolescentes privados de libertad. Estudios Socio-jurídicos, 21(1). pp. 294-326. http://dx.doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/sociojuridicos/a.6309
Monteiro, F. M., & Cardoso, G. R. (2013). A seletividade do sistema prisional brasileiro e o perfil da população carcerária: um debate oportuno. Civitas - Revista De Ciências Sociais, 13(1), 93-117. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2013.1.12592
Morais, Normanda Araujo de, Raffaelli, Marcela & Koller, Sílvia Helena. (2012). Adolescentes em situação de vulnerabilidade social e o continuum risco-proteção. Avances en Psicología Latinoamericana, 30(1),118-136 https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=799/79924085009
Muniz, Keylla da Cruz Carneiro, Pacheco, Luznarina da Silva, Carmo, Silvete Monteles do, Silva, Vilandia Soares da. (2018). Políticas públicas penitenciárias no brasil: uma análise da política de “ressocialização” e da atuação do assistente social na garantia dos direitos dos apenados. In Anais do 16° Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social. Vitória, ES, Brasil. pp. 1-15.
Nogueira, Cláudio Marques Martins, & Nogueira, Maria Alice. (2012). A sociologia da educação de Pierre Bourdieu: limites e contribuições. Educação & Sociedade, 78, pp. 15-36. https://www.scielo.br/pdf/es/v23n78/a03v2378.pdf
Penso, Maria Aparecida, Conceição, Maria Inês Gandolffo, Costa, Liana Fortunato, Carreteiro, & Teresa Cristina Othenio Cordeiro. (2012) Jovens pedem socorro: o adolescente que praticou ato infracional e o adolescente que cometeu ofensa sexual. Liber Livro.
Rey, Fernando González. (2010). Pesquisa Qualitativa e Subjetividade: os processos de construção da informação. Cengage Learning.
Rossato, Maristela; & Martínez, Albertina Mitjáns. (2018). Contribuições da metodologia construtivo-interpretativa na pesquisa sobre o desenvolvimento da subjetividade. Revista Lusófona de Educação. 40. pp. 185-198. https://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/6442/3913.
Santos, B. C. (2016). As principais contribuições de Pierre Bourdieu para a Educação. [Apresentação de Trabalho/Comunicação].
Silva, C. M. M. Trabalho e política de qualificação profissional do sistema prisional: um estudo contextualizado no Presídio Helena Maria da Conceição de Ituiutaba/MG e nas associações de proteção e assistência aos condenados (APACS) de Ituiutaba e Itaúna/MG. 2014. [Tese de doutorado] Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil. https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/13679/1/TrabalhoPoliticaQualificacaoProfissional.pdf
SILVA, Laís Alexandre da. (2012). Violência e sistema prisional: um reflexo da desigualdade social. Revista 107.
Silva, Simone Araújo da, Herzberg, Eliana, & Matos, Luís Alberto Lourenço de. (2015). Características da Inserção da Psicologia nas Pesquisas Clínico-Qualitativas: Uma Revisão. Boletim de Psicologia, 65(142). pp.97-111.
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/bolpsi/v65n142/v65n142a09.pdf
Soares Filho, Marden Marques, & Bueno, Paula Michele Martins Gomes. (2016). Demografia, vulnerabilidades e direito à saúde da população prisional brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, 21(7), 1999-2010. https://doi.org/10.1590/1413-81232015217.24102015
Souza, Rafaelle Lopes, & Silveira, Andrea Maria. Egressos do sistema prisional no mercado formal de trabalho: oportunidade real de inclusão social?. Revista de Políticas Públicas, 21(2). pp. 761-779. http://dx.doi.org/10.18764/2178-2865.v21n2p761-780.
Souza, T. A. de. (2013). O egresso do sistema prisional: do estigma à inclusão social. Instituto Elo.
Tavares, Gislaine Pereira, Scheffer, Morgana, & Almeida, Rosa Maria Martins de. (2012). Drogas, violência e aspectos emocionais em apenados. Psicologia: Reflexão e Crítica, 25(1), 89-95. https://doi.org/10.1590/S0102-79722012000100011
Tavares, M. (2007). A Entrevista Clínica. In: Cunha, J. A. Psicodiagnóstico V. (5ª ed. Cap. 5. pp. 45-56). Artmed.
Tomasi, Laura Oliveira, & Macedo, Mônica Medeiros Kother. (2015). Adolescência em Conflito com a Lei: A Intensidade da História de Vida em Ato. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 31(1), 53-63. https://doi.org/10.1590/0102-37722015011723053063
Zanella, Maria Nilvane. (2010). Adolescente em conflito com a lei e escola: uma relação possível?. Revista Brasileira Adolescência e Conflitualidade, 2(3), pp. 4-22.
https://revista.pgsskroton.com/index.php/adolescencia/article/view/239/224.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os direitos autorais dos artigos publicados pela Revista Trabalho EnCena permanecem propriedade dos autores, que cedem o direito de primeira publicação à revista. Os autores devem reconhecer a revista em publicações posteriores do manuscrito. O conteúdo da Revista Trabalho EnCena está sob a Licença Creative Commons de publicação em Acesso Aberto. É de responsabilidade dos autores não ter a duplicação de publicação ou tradução de artigo já publicado em outro periódico ou como capítulo de livro. A Revista Trabalho EnCena não aceita submissões que estejam tramitando em outra Revista. A Revista Trabalho EnCena exige contribuições significativas na concepção e/ou desenvolvimento da pesquisa e/ou redação do manuscrito e obrigatoriamente na revisão e aprovação da versão final. Independente da contribuição, todos os autores são igualmente responsáveis pelo artigo.