INFLEXÕES DO ENSINO HÍBRIDO
Palavras-chave:
Ensino hibrido, Aprender a aprender, Gestão da aprendizagemResumo
Apresentação
Em 2019 desafiei o grupo de pesquisa a escrever um livro que refletisse suas pesquisas e a transformação digital que a sociedade contemporânea está vivenciando. Alguns textos foram rascunhados, mas em 2020, o ano em que a Pandemia de Coronavírus se alastrou por todo mundo, vimos que a proposta do livro vinha ao encontro do que estava acontecendo. Entendemos que o livro não era para discutir os impactos da pandemia, mas já estávamos discutindo as soluções que as tecnologias digitais estavam propiciando para a educação.
A estratégia de usar o ensino remoto on-line para manter o ensino trouxe desafios imensos para os professores e para os estudantes, pois não estavam preparados para as transformações imediatas na sua prática pedagógica. Tão logo, os debates sobre o ensino híbrido começaram a povoar as redes sociais, foi aí que vimos que estávamos com os elementos principais para a implementação de um projeto de ensino híbrido sendo analisado no livro. Bem, a essa altura, foi só trazer esse tema para todos os textos que já estavam em fase final de produção.
O percurso da produção do conteúdo deste livro foi um imenso aprendizado. Primeiro que era um grupo inexperiente, chegamos a mais de 130 páginas de texto, e começamos a revisão. No primeiro momento a revisão foi por pares, e foi nesse momento que os textos ganharam a autoria coletiva! Quando o texto parecia pronto para eles, entrei em cena para a revisão do conteúdo. Procurei concatenar temas e criar um fio condutor em torno do tema. Com 6 jovens mestres trazemos ao público uma reflexão sobre o ensino híbrido, com a revisão e algumas partes reescritas por mim.
Não vou, como de praxe, na maioria das publicações, trazer uma síntese de cada capítulo, mas a minha leitura sobre os autores, pois uma obra coletiva se dá em meio à diversidade de pensamentos, de personalidades e possibilidades de construir o conhecimento acerca de um tema em comum.
Posso afirmar que essa é, de fato, uma obra coletiva, não tem autoria, mas coautoria! Vamos comentar um pouco de cada capítulo a partir do autor que iniciou o texto, mas ao fim, todos participaram da autoria de todos os capítulos. Os escritos misturam-se com a história de vida de seus autores, e nos levam ao diálogo sobre os fundamentos do ensino híbrido. Podemos perceber na leitura desta obra o movimento crítico e provocador da narrativa, creio que vai ajudar o leitor a refletir sobre as possibilidades de relação entre o ensino, a aprendizagem e as tecnologias digitais contemporâneas.
Escolhemos para abrir esta obra o capítulo que foi proposto pelo Jeremias, ele, um leitor, estudante e escritor por vocação, a conferir pela sua biografia no final do livro. Sua formação multifacetada, crítico e dividiu suas percepções com a dos demais autores, em particular com a Tatiana. Os dois formaram uma dupla sem igual, ele da matemática e ela da educação infantil! O Capítulo 1 traz o questionamento do ensino mecânico que ainda prevalece em nossas escolas. Ela disse que esse capítulo propõe o rompimento da oposição homem-máquina, talvez o leitor possa dizer que os argumentos não são suficientes para isso. Mas sem dúvida, é uma crítica a verticalização ensino => aprendizagem feita por quem está com a mão na massa.
A Tatiana capitaneou a reflexão sobre o uso pedagógico das tecnologias digitais na educação e trouxemos para o Capítulo 2. Tem tudo a ver com a crítica desenvolvida no Capítulo 1, não é uma crítica superficial de escritores novatos, mas é um ponto de vista compreensivo. A participação do Jeremias nesse texto trouxe o toque lógico e a valorização das tecnologias digitais contemporâneas nesse movimento. Vemos neste capítulo quão complexa pode ser a mediação pedagógica nos dias de hoje, é necessário romper com estruturas tradicionais de ensino e estarmos abertos à aprendizagem não linear. No Capítulo 2, a aprendizagem, mediada por meio das tecnologias digitais, assume significado como base da construção social dos sujeitos, imersos em um mundo de transformações sem igual na história da humanidade.
Wildson e Antônia entraram por último no desafio da escrita desta obra, um psicólogo e uma professora de matemática. A partir de um problema que apareceu nas nossas conversas: a questão do tempo. É uma questão controversa na organização tradicional do ensino, mas veio a calhar quando apresentei o conceito de Distância Transacional de Thomas Moore. Um psicólogo e uma professora de matemática, tabelaram essa reflexão e trouxemos no Capítulo 3 sobre a presença na ausência. A mediação por meio da comunicação tecnodigital desloca a distância de um discurso comum para o fenômeno da Distância Transacional, expandindo o conceito de proximidade, ao encontro de atividades didáticas criativas e o uso de recursos facilitadores, sendo a comunicação uma valiosa tecnologia.
O Capítulo 4 trouxe uma leitura que inicialmente me parecia improvável! A Fernanda, uma odontóloga, escreveu a quatro mãos com o Jeremias e pautada pelos apontamentos da Tatiana. A transformação digital, que ainda provoca arrepios em muitos professores, mas que não há como fugir. É tempo de um mundo de pluralidades mediadas por dispositivos móveis, que são um poderoso recurso de autoria. Na educação na era dos smartphones o processo de educar é posto para além da ação comunicativa, de forma que a construção de novas habilidades redesenha os formatos do aprender, exigindo a constante atualização do papel do professor.
Coube a Dhuliet, uma enfermeira, acostumada com a pressão dos hospitais e sua mente inquieta, a reflexão que começou nas nossas aulas sobre a gestão da aprendizagem e trouxemos no Capítulo 5. O conceito de gestão da aprendizagem provocou os ânimos e encontrou ressonâncias nos demais coautores. Antônia, que sempre quer saber o que há de novo, entrou na conversa em tempo e ajudou na narrativa de que a gestão da aprendizagem, quando trazida adequadamente, pode ajudar no movimento disruptivo para uma educação em que o aprendente é o protagonista principal.
O conceito de ensino adaptativo era parte da reflexão sobre a gestão do ensino e a gestão da aprendizagem. Depois vimos que merecia um capítulo à parte, e criamos o capítulo 6, pois é um conceito que trazia a base para a questão do ensino híbrido. Entendemos que essa narrativa é fundamental para entender as demandas por transformação social pela qual passamos, precisamos de uma educação contemporânea. Precisamos aprofundar a compreensão das organizações curriculares em que não é o estudante que se adapta e desaparece na turma. O ensino adaptativo vai ao encontro do desenvolvimento da identidade do aprendente.
O capítulo 7 era o primeiro capítulo. Vimos no decorrer da composição que o tema do capítulo tranversalizava todos os capítulos. Então decidimos que seria o último! A ideia foi de não partir de uma premissa geral para as premissas particulares, mas do particular para geral. O leitor vai perceber que todos os conceitos tratados até o capítulo 6 são parte da reflexão sobre o ensino híbrido. É a oportunidade de compreender a necessidade de flexibilidade do currículo mediada pelas tecnologias digitais. O ensino híbrido não provoca o pensar nas novas docências, as novas formas de atuar é que são necessárias para uma organização curricular para o ensino híbrido.
O texto foi mexido, enxugado, reestruturado, até entendermos que havia um corolário e não se tratava mais de uma coletânea. Fiz a revisão do conteúdo, reescrevi onde foi preciso, por diversas vezes chamei quem não fez parte da escrita original para fazer os links com os demais capítulos. Espero trazermos uma leitura suave, mas provocadora.
Boa leitura!
Jose Lauro Martins
Referências
AFONSO, A. P. Comunidades de Aprendizagem: Um modelo para a gestão da aprendizagem. II Conferência Internacional Challenges’2001 - Desafios’2001, February, p. 6, 2001.
AGNER, L. Em busca de um olhar interdisciplinar sobre a arquitetura de informação, a usabilidade e a metacomunicação em dispositivos. V Simpósio Nacional ABCiber, n. 2007, p. 1 - 15, 2011.
ALADEJANA, F. Blended Learning and Technology-assisted Teaching of Biology in Nigerian Secondary Schools. AIP Conference Proceedings. Anais. AIP, 2009. Disponível em: <http://aip.scitation.org/doi/abs/10.1063/1.3146184>.
ALDA, L. S. A mobilidade na aprendizagem: uma nova dimensão para a aprendizagem de língua estrangeira mediada por telefone celular. v. 7, p. 98–107, 2014.
AL-HARIRI, M. T.; AL-HATTAMI, A. A. Impact of students’ use of technology on their learning achievements in physiology courses at the University of Dammam. Journal of Taibah University Medical Sciences, v. 12, n. 1, p. 82–85, 2017.
ALMEIDA, L. S.; FREIRE, T. Metodologia da Investigação em psicologia e educação. 5ª. ed. Braga: Psiquilíbrios edições, 2008.
ALMEIDA, M. E. B. Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 29, n. 2, p. 327-340. 2003. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/ep/v29n2/a10v29n2.pdf>. Acesso em: 11/10/2020.
ALORAINI, S. The impact of using multimedia on students’ academic achievement in the College of Education at King Saud University. Journal of King Saud University - Languages and Translation, v. 24, n. 2, p. 75–82, jul. 2012.
AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.
AUSUBEL, D. P., NOVAK, J. D., & HANESIAN, H. (1980). Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana.
BACKES, L; SCHLEMMER, E. O processo de aprendizagem em Metaverso:formação. Revista de Gestão do Unilasalle, p. 47-64, 2014.
BAUMAN, Z. 44 Letters. From the Liquid Mordern World. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
BNCC. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília – DF. 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 11/03/2021.
BOWER, Joseph L.; CHRISTENSEN, Clayton M. Disruptive technologies: catching the wave. Harvard Business Review Home, January–February/1995. Disponível em: <https://hbr.org/1995/01/disruptive-technologies-catching-the-wave>. Acesso em: 25 de jun.2020.
BOYER, Carl Benjamin. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher. Tradução: Elza F. Gomide. Universidade de São Paulo, 1974.
BRASIL. Resolução Nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file>. Acesso em 24 mar. 2020.. Acesso em: 23/02/2021.
BRITO, J. A. et al. Aprendizagem Significativa Ubíqua : Práticas Educativas no Contexto Urbano. Conferência Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, p. 1520–1526, 2017.
BRUSILOVSKY, Peter; PEYLO, Christoph.Adaptive and Intelligent Web-based Educational Systems. International Journal of Artificial Intelligence in Education 13 (pp.156–169) IOS Press. 2003.
CAMARGO CORTELAZZO, I. B. DE. Tutoria E Autoria: Novas Funções Provocando Novos Desafios Na Educação a Distância. EccoS Revista Científica, v. 10, p. 307–325, 2008.
CAMARGO, E. P.; ANGÉLICO, A. P. O desenvolvimento e a aprendizagem: diferentes abordagens que visam auxiliar o professor em sua prática pedagógica. Revista Humanidades, v.6, p.51 - 77, 2004. Disponível em: <https://ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/lapsam/O%20desenvolvimento%20e%20a%20aprendizagem-%20diferentes%20abordagens%20que%20visam%20auxiliar%20o%20professor%20em%20sua%20pr%E1tica%20pedag%F3gica.pdf>. Acesso em: 31/01/2021.
CAPONE, R.; DE CATERINA, P.; MAZZA, G. A. G. BLENDED LEARNING, FLIPPED CLASSROOM AND VIRTUAL ENVIRONMENT: CHALLENGES AND OPPORTUNITIES FOR THE 21ST CENTURY STUDENTS. EDULEARN17 Proceedings. Anais...mar. 2017. Disponível em: <http://library.iated.org/view/CAPONE2017BLE>.
CIAMPA, Antonio da Costa. Identidade. In: W. Codo & S. T. M Lane (Orgs.). Psicologia social: o homem em movimento (pp. 58-75), São Paulo: Brasiliense, 1984.
CLARK, D. Psychological myths in e-learning. Medical Teacher, v. 24, n. 6, p. 598–604, 2002.
CORTELLA, Mário Sérgio; DIMENSTEIN, Gilberto. A Era da Curadoria: o que importa é saber o que importa! (Educação e formação de pessoas em tempos velozes). Campinas, SP: Papirus 7 Mares, 2015.
CROUCH, Catherine; MAZUR, Eric. Peer Instruction: Ten years of experience and results. American Journal of Physics, v. 69, n. 9, p. 970-977, 2001. Disponível em: http://web.mit.edu/jbelcher/www/TEALref/Crouch_Mazur.pdf. Acesso em: 7 out. 2020.
CRUZ, J. M. O. Processo de ensino-aprendizagem na sociedade da informação. Educ. Soc., Campinas, v. 29, n. 105, p. 1023-1042, 2008. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/es/v29n105/v29n105a05.pdf>. Acesso em: 08/09/2020.
DELORS, Jacques. et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 1998.
DEMO, Pedro. Escolas da Autoria – Aprendizagem Autoral do Estudante como Foco. In: Revista Pesquisa e autoria nas vozes dos professores de Mato Grosso do Sul. 1ª ed. Campo Grande: Secretaria de Estado de Educação, p. 13–27. 2018. Disponível em: <http://www.sed.ms.gov.br/wp-content/uploads/2018/12/Pesquisa-e-Autoria-nas-Vozes-dos-Professores-do-MS.pdf>. Acesso em: 25 de jun. 2020.
DEMO, Pedro. Rupturas urgentes em educação. In Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro-RJ, vol. 18 nº 69, p. 861-872, out/dez, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v18n69/v18n69a11.pdf>. Acesso em: 09 de março de 2021.
DÍAZ, F. O processo de aprendizagem e seus transtornos. EDUFBA, 2011. 396 p., Salvador. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/5190/1/O%20processo%20de%20aprendizagem-repositorio2.pdf>. Acesso em: 01/10/2020.
DIPIETRO, M. et al. Best practices in teaching K-12 online: Lessons learned from Michigan Virtual School teachers. Journal of Interactive Online Learning, v. 9, n. 3, p. 10–35, 2010.
FERNANDES, Elizângela. David Ausubel e a aprendizagem significativa. Revista Nova Escola, n. 248, 2019. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/david-ausubel-aprendizagem-significativa-662262.shtml. Acesso em: 6 out. 2020.
FERREIRA;, J. B. et al. A disseminação da aprendizagem com mobilidade (M-learning). p. 1–21, 2007.
FILARDI, André. RANCIÈRE, J. O mestre ignorante: Cinco lições sobre a emancipação intelectual. Resenha. Trad. Lílian do Valle. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.. Revista Educação e Cultura Contemporânea, Rio de Janeiro: UNESA, v.11, nº. 23, 2014.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 7 ed., 1987.
FYA, Foundation for Young Australians. THE NEW WORK SMARTS Thriving in the New Work Order. FYA’s New Work Order report series, 2017. Disponível em: <https://www.fya.org.au/wp-content/uploads/2017/07/FYA_TheNewWorkSmarts_July2017.pdf>. Acesso em: 22/02/2021.
GARRISON, D. R.; KANUKA, H. Blended learning: Uncovering its transformative potential in higher education. The Internet and Higher Education, v. 7, n. 2, p. 95–105, abr. 2004.
GAVRILISR, V.; MAVROIDISR, I.; GIOSSOS, Y. Transactional distance and student satisfaction in a postgraduate distance learning program. Turkish Online Journal of Distance Education, 2020. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/342607916_TRANSACTIONAL_DISTANCE_AND_STUDENT_SATISFACTION_IN_A_POSTGRADUATE_DISTANCE_LEARNING_PROGRAM>. Acesso em: 03/10/2020.
GAZZINELLI, Ramayana. Teoria da relatividade especial. 2ª ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2009.
GÖDEL, Kurt. An example of a new type of cosmological solutions of Einstein's field equations of gravitation. Reviews of modern physics, v. 21, n. 3, p. 447-450, 1949. Disponível em: <https://doi.org/10.1103/RevModPhys.21.447>. Acesso em: 29 de jun. 2020.
HAHN, R. U.; CARVALHO, M. J. S. A importância do Diálogo para diminuir a Distância Transacional em cursos de Formação Continuada. Anais do SENID, 2016. Disponível em: <senid.upf.br/2016/images/pdf/151392.pdf>. Acesso em: 02/10/2020.
HALLIDAY, David; RESNIK, Robert; KRANE, Denneth S. Física 2 - volume 1. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
HEWITT, Paul G. Física Conceitual. tradução: Trieste Freire Ricci; revisão técnica: Maria Helena Gravina. 12. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.
HORN, Michael; STAKER, Heather; CHRISTENSEN, Clayton. Blended: Usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
ILLERIS, Knud Livro: Teorias Contemporâneas da aprendizagem. Tradução: Ronaldo Cataldo Costa. Penso Ltda. Porto Alegre. 2013.
KASSANDRINOU, A.; ANGELAKI, C.; MAVROIDIS I. Transactional Distance among Open University Students: How Does it Affect the Learning Process? European Journal of Open, Distance and E-Learning 17(1), 2014. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/325042117_Transactional_Distance_among_Open_University_Students_How_Does_it_Affect_the_Learning_Process>. Acesso em: 02/10/2020.
KENSKI, V. M. Educação e comunicação: interconexões e convergências. Educação & Sociedade, v. 29, n. 104, p. 647–665, 2008.
KILIÇ, D. The effect of the jigsaw technique on learning the concepts of the principles and methods of teaching. World Applied Sciences Journal, v. 4, n. January, p. 109–114, 2008.
KLOZOVSKI, M. L.; et al. Comunicação e interação com o professor: percepção de valor e a satisfação dos estudantes no ensino a distância e no ensino presencial. Revista Cesumar Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, v.20, n.1, p. 143-169, jan./jun. 2015. Disponível em: <https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revcesumar/article/download/3329/2612/>. Acesso em: 27/01/2021.
LAVAQUI, Vanderlei; BATISTA, Irinéa de Lourdes. Interdisciplinaridade em ensino de Ciências e de Matemática no Ensino Médio. Ciência & Educação. Bauru-SP, v. 13, n. 3, p. 399-420, 2007.
LAZAROWITZ, R.; HERTZ-LAZAROWITZ, R.; RON, S. Designing cooperative learning in the science classroom: integrating the peer tutoring small investigation group (PTSIG) within the model of the six mirrors of the classroom model. Education Policy, Reforms and School Leadership, p. 247–253, 2002.
LEÃO, D. M. M. Paradigmas contemporâneos de educação: Escola tradicional e escola construtivista. Cadernos de Pesquisa, nº 107, p. 187-206, julho/1999. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/cp/n107/n107a08.pdf>. Acesso em: 31/01/2021.
LÉVY, Pierre. A Inteligência Coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 8 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2011.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento da era da informática. Tradução Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 2004.
LÉVY, Pierre. Cibercultura/ Pierre Lévy; tradução de Carlos Irineu Costa. 1ª ed. São Paulo: Editora 34, 1999.
LÉVY, Pierre. O que é o virtual? 2 ed. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 2011.
LORENÇATTO, M.; CARVALHO, M. J. S. A distância transacional e a percepção de estudantes. Novas Tecnologias na Educação, V. 9 Nº 2, dezembro, 2011. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/renote/article/view/25146>. Acesso em: 03/03/2021.
MACHADO, L.; BERCKENBROCK, C. Desenvolvimento de aplicativos para Aprendizagem Colaborativa apoiada por Dispositivos Móveis: uma análise dos requisitos. Anais do Computer on, [s. p.], 2017.
MARTINS, José Lauro; SILVA, Bento. Narrativas da dependência nas redes de aprendizagem online: como os professores usam as redes de aprendizagem para promover a autonomia. Holos, v. 1, p. 16-30, 2017. Disponível em: http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/4002/1372. Acesso em: 6 out. 2020.
MARTINS, José Lauro. EDUCAR NO PRESENTE EFÊMERO PARA UM FUTURO INCERTO. Revista Observatório, v. 5, n. 5, p. 145-167, ago. 2019.
MARTINS, José Lauro. Enquanto uns ensinam, outros navegam: a gestão da aprendizagem em tempos digitais [recurso eletrônico] - Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2017.
MCNEILL, K. L.; PIMENTEL, D. S.; STRAUSS, E. G. The Impact of High School Science Teachers’ Beliefs, Curricular Enactments and Experience on Student Learning During an Inquiry-based Urban Ecology Curriculum. International Journal of Science Education, v. 35, n. 15, p. 2608–2644, out. 2013.
MELLO, D. E., & Barros, D. M. V. (2014). Didática do online. p. 1–16, 2014. Disponível em: <http://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/6709>. Acesso em: 14 de mar. de 2020.
MOORE, M. "Theory of transactional distance." Keegan, D., ed. "Theoretical Principles of Distance Education (1997), Routledge, pp. 22-38. Disponível em: <c3l.uni-oldenburg.de/cde/found/moore93.pdf>. Acesso em: 09/10/2020.
MOREIRA, Marco Antonio. Aprendizagem significativa: a teoria e textos complementares. São Paulo: Livraria da Física, 2017.
MORIN, Edgar. A Cabeça Bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 8 ed. Tradução Eloá Jacobina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
MORIN, Edgar. Ciência com Consciência. 2a ed. Rio de Janeiro: Berhand, 1998.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2005.
NIETZSCHE, Friedrich. Além do bem e do mal. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2005.
OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. The future of education and skills. 2018. Disponível em: <https://www.oecd.org/education/2030-project/about/documents/E2030%20Position%20Paper%20(05.04.2018).pdf>. Acesso em: 02/03/2021.
ORLANDI, B. H.; ISOTANI, S. Uma Ferramenta para Distribuição de Conteúdo Educacional Interativo em Dispositivos Móveis. Anais do 23º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE 2012), Rio de Janeiro, p. 26–30, 2012. ISSN 2316-6533.
PEREIRA, S. Do consumo as apropriações : o uso de smartphones por estudantes do ensino médio em Cuiabá. Anagrama, 10(1), 1-19, v. 1, 2014. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/anagrama/article/view/108978>. Acesso em: 14/02/2021.
RAY, R. CyberRat, interbehavioral systems analysis, and a “turing test” trilogy. Behavior and Philosophy, 39/40:203-301, 2012. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/259384287_CYBERRAT_INTERBEHAVIORAL_SYSTEMS_ANALYSIS_AND_A_TURING_TEST_TRILOGY>. Acesso em: 12/02/2021.
RIBEIRO, F. B. V.; TODESCAT, M.; JACOBSEN, A. DE L. Avaliação De Ambientes Virtuais De Aprendizagem: Uma Reflexão Sobre O Modelo Interacionista E Construtivista. Revista Novas Tecnologias na Educação (RENOTE), v. 13, n. 2, p. 1–10, 2015.
RICOY, M. C.; COUTO, M. J. V. DA S. Dispositivos móveis digitais e competências para a utilização na “sociedade do conhecimento”. Revista de ciencia sociales, p. 59–85, 2016.
ROQUE, Tatiana. História da matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas. 1ª ed. São Paulo: Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2012.
SANTAELLA, L. A aprendizagem ubíqua substitui a educação formal? Revista de Computação e Tecnologia da PUC-SP, v. 2, 2010. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/ReCET/article/viewFile/3852/2515>. Acesso em 24/04/2020.
SANTOS, Akiko. Complexidade e transdisciplinaridade em educação: cinco princípios para resgatar o elo perdido. Revista brasileira de educação, v. 13, n. 37, p. 71-83, 2008.
SANTOS, Belmira Ferreira dos. Criação e manejo de ratos. In: ANDRADE, Antenor; PINTO, Sérgio Correia; OLIVEIRA, Rosilene Santos de. Animais de Laboratório: criação e experimentação. Rio de Janeiro: Fiocruz, p. 118-121, 2002.
SANTOS, José Edinaldo Rodrigues dos. A Física do mergulho. Orientador: Armando de Mendonça Maroja. 2013. 20 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais) - Universidade de Brasília, Brasília-DF, 2013.
SCHWAB, Klaus. A Quarta Revolução Industrial. Tradução de Daniel Moreira Miranda. São Paulo - SP: Editora Edipro. ed. 1ª, 2019.
SCHWAB, Klaus. The Fourth Industrial Revolution. Genebra: World Economic Forum, 2016.
SELWYN, N. et al. O uso das tic na educação e a promoção da inclusão social: uma perspectiva crítica do Reino Unido. Educ. Soc., v. 29, p. 815–850, 2008.
SHARAN, Y.; SHARAN, S. Group Investigation Expands Cooperative Learning. Educational leadership, v. 47, n. 4, p. 17–21, 1990.
SILVA, Jeremias Fontinele; MARTINS, José Lauro; MARTINS, Tatiana Costa. A epistemologia da complexidade e a docência na era da educação e indústria 4.0. In: MEIRA, Janeisi de Lima; OLIVEIRA, Antônio Wanderley de (org.). Ensino, tecnologia e saúde: experiências na Amazônia Legal. 1. ed. Palmas: EDUFT, 2020. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/editora/article/view/9276/18073. Acesso em: 24 jan. 2021.
SILVA, V. C. E-jovens, e-músicas, e-educações: fronteiras dilatadas e diálogos cruzados na era das conexões. Tese (Doutorado) Universidade Federal da Bahia. Salvador, BR-BA, 2013.
SUNDBERG, M. L. Thirty Points About Motivation From Skinner's Book Verbal Behavior. The Analysis of Verbal Behavior 29(1):13-40, 2013. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/243970438_Thirty_Points_About_Motivation_From_Skinner's_Book_Verbal_Behavior>. Acesso em: 31/01/2021.
TAMAYO, R. A Checklist to Define the Psychological Processes. revista colombiana de psicología, vol. 20 n.º 2, 2011. Disponível em: <www.scielo.org.co/pdf/rcps/v20n2/v20n2a13.pdf>. Acesso em: 03/03/2021.
TAVARES, JR. F.; SCOTON, R. Educação, Mídias E Tic: Reflexões Sobre O Papel Docente. Revista Inter Ação, v. 39, n. 3, p. 493-510, 2014.
TEIXEIRA, Liane Karyn. Ensino adaptativo para aprendizagem de conceitos matemáticos. Lisboa. 2015.
THACH, E.; MURPHY, K. Competencies for distance education professionals. Educational Technology Research and Development. Educational Technology Research and Development 43(1):57-79, 1995. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/226386184_Competencies_for_distance_education_professionals>. Acesso em: 12/10/2020.
TOMANARI, G. Y.; ECKERMAN, D. A. O Rato Sniffy vai à escola. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Mai-Ago 2003, Vol. 19 n. 2, pp. 159-164. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/ptp/v19n2/a08v19n2.pdf>. Acesso em: 13/02/2021.
VILAÇA, M. L. C.; ARAÚJO, E. V. F. Tecnologia, sociedade e educação na era digital. UNIGRANRIO, 2016. Disponível em: <www.pgcl.uenf.br/arquivos/tecnologia,sociedadeeeducacaonaeradigital_011120181554.pdf>. Acesso em: 01/10/2020.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. 4. ed. São Paulo, 1991.
WERNECK, Marcus. Manual de mergulho - Open water. Rio de Janeiro: PDIC, 1995.
ZWIEREWICZ, M.; CRUZ, R. M.; GARROTE, R. Competências docentes mapeadas em publicações do Brasil, da Espanha e Suécia na transição do século XX para o XXI. Rev. Diálogo Educ., v. 18, n. 57, p. 437-461, abr./jun. 2018. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/23837>. Acesso em: 01/03/2021.