AS PINTURAS CORPORAIS DO POVO KARAJÁ-XAMBIOÁ:

PERSPECTIVAS E CONSIDERAÇÕES SOCIOCULTURAIS

Autores

  • Francisco Edviges Albuquerque uft
  • Adriano Dias Gomes Karajá uft

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2359-3652.2018v5nEspecialp35

Resumo

O povo Karajá-Xambioá, também conhecido como Karajá do Norte ou Irarumahadu (povo de baixo), pertencente ao tronco linguístico Macro-Jê, e família língua Karajá, possui uma população aproximada de 543 (DSEI 2016) indígenas, distribuídos em quatro aldeias; Xambioá, Kurehê, Wari Lỹtỹ e Hawa Tamara. Este artigo objetiva uma análise da historicidade dos usos dos grafismos Karajá-Xambioá, fazendo um apanhado histórico e cultural da representatividade e da interface entre o grafismo e o território na composição cultural desse povo. O grafismo possui sentidos diversos, não somente na vaidade, mas na busca pela estética perfeita e pelos valores que são transmitidos através da arte dos traços tradicionais. O problema de estudo trata do contato com o não indígena, que causou danos a história desse povo, com perda de identidade cultural, deixando de praticar seus rituais, dentre eles a sua pintura corporal. Dentre os resultados tem-se o resgate sobre a cultura da “arte indígena”, especificamente o grafismo corporal do povo Karajá-Xambioá, contribuindo para a manutenção e registro das pinturas, além de ser também uma importante peça para a educação escolar indígena do povo, assegurando as memórias e os traços para as futuras gerações.

Palavras-chave: Grafismos, Karajá-Xambioá, Pinturas corporais.

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Publicado

2018-10-31

Como Citar

Albuquerque, F. E., & Karajá, A. D. G. (2018). AS PINTURAS CORPORAIS DO POVO KARAJÁ-XAMBIOÁ:: PERSPECTIVAS E CONSIDERAÇÕES SOCIOCULTURAIS. DESAFIOS - Revista Interdisciplinar Da Universidade Federal Do Tocantins, 5(Especial), 35–47. https://doi.org/10.20873/uft.2359-3652.2018v5nEspecialp35